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Joias, golpe e 8/1: confira cinco eixos da investigação contra Bolsonaro

Depoimentos na CPMI e de assessores do ex-presidente à PF podem complicar situação do ex-presidente

Joias, golpe e 8/1: confira cinco eixos da investigação contra Bolsonaro
Joias, golpe e 8/1: confira os cinco eixos de investigação contra ex-presidente Bolsonaro (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
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Desde que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou Jair Bolsonaro inelegível por oito anos, em junho, investigações têm atingido o ex-presidente e seus assessores. Há pelo menos cinco linhas de apuração em curso, que envolvem desde os ataques golpistas do 8 de janeiro ao caso da suposta venda ilegal de joias e presentes recebidos pelo político do PL.

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8 de janeiro
Atos golpistas de 8 de janeiro: objeto de CPMI no Congresso | Joedson Alves/Agência Brasil

8 de janeiro

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga as invasões às sedes dos Três Poderes tem avançado na apuração sobre os bastidores que levaram aos atos violentos de 8 de janeiro. A Procuradoria-Geral da República (PGR) investiga se Bolsonaro ajudou a alimentar as manifestações daquele dia em Brasília.

Joias e presentes

A suposta venda ilegal de joias e presentes recebidos por Bolsonaro e pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro durante o mandato levou a Polícia Federal (PF) a intimar oito pessoas a depor na última 5ª (31.ago), incluindo o ex-presidente e sua esposa. Eles ficaram em silêncio, mas Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, falou.

Mauro Cid
Mauro Cid: preso desde maio por suposta fraude em cartões de vacina | Antônio Cruz/Agência Brasil

Suposta tentativa de golpe

O hacker da Vaza Jato, Walter Delgatti Neto, prestou um dos depoimentos mais bombásticos registrados na CPMI do 8/1, no último dia 17 de agosto. Preso por invasão a sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ele afirmou que Bolsonaro prometeu um indulto a ele caso ele fosse preso por ação contra as urnas eletrônicas.

Delgatti ainda declarou que ex-Bolsonaro pediu a ele que assumisse a autoria de um grampo contra Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Depois das declarações, o ex-presidente protocolou queixa-crime por calúnia contra o hacker.

Walter Delgatti Neto
Walter Delgatti Neto, o hacker da Vaza Jato: depoimento explosivo na CPMI do 8/1 | Lula Marques/Agência Brasil

Fake news

Outra linha de investigação diz respeito ao envio de mensagens com conteúdo golpista e ataques a instituições e ao sistema eleitoral. Em grupos de WhatsApp, empresários falavam sobre a possibilidade de golpe de estado, entre outros assuntos.

Moraes determinou o arquivamento da investigação contra seis empresários, mas manteve contra Meyer Nigri, da Tecnisa, e Luciano Hang, da Havan. A PF encontrou elo entre Bolsonaro e Nigri na disseminação de notícias falsas contra as urnas. O ex-presidente admitiu: "Mandei para o Meyer, qual o problema?".

Covid-19

As ações de Bolsonaro durante a pandemia de Covid-19 também viraram alvo de investigações. No fim de 2022, a PF concluiu que o ex-presidente cometeu crime ao associar vacinação e Aids.

Em maio de 2023, outra investigação da PF apura suposta falsificação em dados de cartões de vacina para obter vantagens ilícitas. Cid está preso desde então. 

Em setembro, o ministro Cristiano Zanin, do STF, decidiu arquivar duas ações contra Bolsonaro por suposta omissão na compra de vacinas contra a Covid-19.

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