Projetos da extrema direita vão de censura ao STF a veto de mudança de gênero
Desde a vitória de Lula, parlamentes bolsonaristas endossam que vão manter o discurso do antigo governo
Milena Teixeira
Deputados da ala do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentaram projetos com pautas ideológicas -- como a discussão de gênero -- nos primeiros dias de atividade legislativa, que começou no último dia 1º de fevereiro. Desde a vitória do atual chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), parlamentares bolsonaristas endossam que vão manter o discurso do antigo governo.
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O parlamentar Capitão Alden (PL-BA), por exemplo, apresentou uma proposta para proibir o posicionamento político-ideológico do Supremo Tribunal Federal. Na última gestão, o Executivo teve diversos embates com ministros do STF.
Outro projeto, de autoria do deputado Mario Frias (PL-SP), proíbe crianças e adolescentes em processo transexualizador de usarem remédios bloqueadores de puberdade. O PL também proíbe pessoas de até 21 anos de realizarem cirurgias de redesignação sexual.
Já o parlamentar José Medeiros (PL-MT) propôs um projeto que veda a concessão de crédito por instituições financeiras ou empresas estatais a órgãos internacionais, ou governos estrangeiros.
A deputada Rosana Valle (PL-SP) apresentou um PL que proíbe o financiamento por bancos de desenvolvimento criados ou mantidos pela União para aquisição de ativos no exterior, ou de participação em empresa estrangeira.
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