União Brasil só vai decidir palanque presidencial a partir de abril
Afirmação é do deputado federal Efraim Filho (PB), que será o 1º secretário da sigla
Roseann Kennedy
O União Brasil, partido que nasceu nesta 3ª feira (8.fev), resultado da fusão do DEM com o PSL, só vai decidir qual será seu palanque presidencial nas eleições deste ano a partir de abril. A afirmação é do deputado federal Efraim Filho (PB), que será o 1º secretário da sigla.
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Segundo ele, o partido tem três prioridades agora: manter a condição de maior partido na Câmara, ter pelo menos dez candidatos a governos estaduais e, por fim, decidir quem apoiar na disputa ao Palácio do Planalto.
"Há hoje a possibilidade de ter candidato e de formação de alianças. Mas decisões como esta só serão tomadas após o encerramento da janela partidária. Somente depois de saber quem saiu e quem entrou no União Brasil e qual é o pensamento dominante no grupo referente aos palanques nos estados é que saberemos a melhor estratégia", avaliou.
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As campanhas de Simone Tebet (MDB) e de Sergio Moro (Podemos) apostam no entendimento com o novo partido. Os bolsonaristas não desistiram do apoio. O presidente do PSL, Luciano Bivar, fala em candidatura própria para o União Brasil. O nome dele e o do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta são opções apontadas. E grande parte dos integrantes da sigla tem defendido que o partido não oficialize nenhum palanque presidencial. "Esperar é a decisão mais inteligente no momento", orientou Efraim Filho.
O tamanho do União Brasil aumenta a cobiça das demais siglas nas eleições gerais. No momento, o patido passa a ser o maior na Câmara dos Deputados, com 81 integrantes (55 do DEM e 26 do PSL). A expectativa é de que após o troca troca partidário, em março, fique com bancada em torno de 60 integrantes. Mesmo assim ainda deve continuar sendo a maior.
