Governo de SP reúne nata científica para pressionar Anvisa
Participação de infectologistas no anúncio da eficiência da CoronaVac foi estratégica
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Ciente do burburinho que o percentual de eficácia global de 50,38% da CoronaVac causaria entre opositores, o governo de São Paulo convocou a nata de infectologistas e epidemiologistas para participar do anúncio feito na sede do Instituto Butantan nesta 3ª feira (12.jan). A tática serviu também para a gestão pressionar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para dar o aval ao uso emergencial do imunizante.
Antes diplomática, a relação do governo paulista com a Anvisa mudou de tom após a agência pedir esclarecimentos em relação aos documentos enviados na última 6ª feira, quando foi protocolado o pedido de uso emergencial. As exigências foram interpretadas internamente como uma forma de procrastinar o processo de aprovação da CoronaVac, que ocorre paralelamente ao da vacina do laboratório AstraZeneca.
Entre os especialistas que participaram do anúncio desta 3ª feira e deram aval à vacina estavam a bióloga Natalia Pasternak, que afirmou ser favorável que seus pais tomem a vacina do Butantan, o ex-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, o médico Sergio Cimerman e Marco Aurelio Safadi, presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, que comparou o perfil da CoronaVac ao da vacina do rotavírus e da coqueluche.
Antes diplomática, a relação do governo paulista com a Anvisa mudou de tom após a agência pedir esclarecimentos em relação aos documentos enviados na última 6ª feira, quando foi protocolado o pedido de uso emergencial. As exigências foram interpretadas internamente como uma forma de procrastinar o processo de aprovação da CoronaVac, que ocorre paralelamente ao da vacina do laboratório AstraZeneca.
Entre os especialistas que participaram do anúncio desta 3ª feira e deram aval à vacina estavam a bióloga Natalia Pasternak, que afirmou ser favorável que seus pais tomem a vacina do Butantan, o ex-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, o médico Sergio Cimerman e Marco Aurelio Safadi, presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, que comparou o perfil da CoronaVac ao da vacina do rotavírus e da coqueluche.
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