Irmã de Aécio Neves é indiciada por corrupção e obstrução de justiça
Dois escrivães da polícia federal, um advogado e um empresário também foram acusados pela operação "Escobar"
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Foi indiciada nesta quarta-feira (10) a jornalista e irmã do deputado federal Aécio Neves (PSDB), Andrea Neves, por meio da operação "Escobar". A ação foi deflagrada pela Polícia Federal no ano passado e tinha como objetivo combater, dentro da própria organização, esquemas de corrupção e vazamento de informações. Ela é acusada de obstrução de justiça por ter acesso a informações sigilosas da PF, repassadas por funcionários da própria instituição.
Junto a ela, outras quatro pessoas também foram acusadas, sendo dois escrivães da Polícia Federal, um advogado e um empresário, acusados de crimes como organização criminosa e corrupção passiva. Agora resta ao Ministério Público decidir a abertura ou não de processo contra eles. Caso seja aberto, a Justiça é quem aceita ou não a denúncia para ir à julgamento. As provas coletadas pela PF foram encaminhadas à corregedoria Regional da Corporação em Minas Gerais.
Entenda a operação
A operação "Escobar" começou há um ano, quando documentos sigilosos da PF foram encontrados na casa de Andrea Neves através de outra operação denominada "ROSS", que investigava o pagamento de propina da J & F, de Joesley Batista a Aécio Neves entre 2007 e 2014. Com isso, a polícia começou a investigar e chegou à conclusão de que os advogados estavam subornando funcionários dentro da PF para receber informações privilegiadas. Assim, o uso ilegal dessas informações por advogados permitia embaraçar processos e fazer com que os profissionais se mostrassem influentes entre a PF de Minas Gerais, garantindo mais clientes.
Durante a investigação, foram cumpridos sete mandados judiciais de busca e apreensão, três de prisão preventiva e um judicial de prisão temporária. Além disso, foram quebrados os sigilos bancários, fiscais e telefônicos dos suspeitos. Assim, foi confirmada a suspeita da operação e dois advogados e dois policiais foram acusados de corrupção passiva, ativa, integração de organização criminosa, entre outros delitos. Outras duas pessoas foram indiciadas por obstrução de justiça, entre elas Andrea Neves.
+ Toffoli pede trégua entre poderes e faz apelo a Bolsonaro
Junto a ela, outras quatro pessoas também foram acusadas, sendo dois escrivães da Polícia Federal, um advogado e um empresário, acusados de crimes como organização criminosa e corrupção passiva. Agora resta ao Ministério Público decidir a abertura ou não de processo contra eles. Caso seja aberto, a Justiça é quem aceita ou não a denúncia para ir à julgamento. As provas coletadas pela PF foram encaminhadas à corregedoria Regional da Corporação em Minas Gerais.
Entenda a operação
A operação "Escobar" começou há um ano, quando documentos sigilosos da PF foram encontrados na casa de Andrea Neves através de outra operação denominada "ROSS", que investigava o pagamento de propina da J & F, de Joesley Batista a Aécio Neves entre 2007 e 2014. Com isso, a polícia começou a investigar e chegou à conclusão de que os advogados estavam subornando funcionários dentro da PF para receber informações privilegiadas. Assim, o uso ilegal dessas informações por advogados permitia embaraçar processos e fazer com que os profissionais se mostrassem influentes entre a PF de Minas Gerais, garantindo mais clientes.
Durante a investigação, foram cumpridos sete mandados judiciais de busca e apreensão, três de prisão preventiva e um judicial de prisão temporária. Além disso, foram quebrados os sigilos bancários, fiscais e telefônicos dos suspeitos. Assim, foi confirmada a suspeita da operação e dois advogados e dois policiais foram acusados de corrupção passiva, ativa, integração de organização criminosa, entre outros delitos. Outras duas pessoas foram indiciadas por obstrução de justiça, entre elas Andrea Neves.
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