Política
Weintraub depõe na PF e é carregado nos braços por apoiadores
O ministro da Educação é investigado pelo crime de racismo após fazer postagens ofensivas contra o povo chinês
SBT News
• Atualizado em
Publicidade
O Ministro da Educação, Abraham Weintraub, entregou, na tarde desta quinta-feira (4) um depoimento por escrito na sede da Polícia Federal. Ele se recusou a responder às perguntas da PF.O ministro está sendo acusado de racismo após manifestar sua opinião sobre o povo chinês.
Weintraub passou menos de 20 minutos na sede, e um grupo de manifestantes ficou do lado de fora do prédio, para apoiar o ministro. Além de ovacionar e carregar o ministro nos braços quando ele saiu da sede, os apoiadores gritavam mensagens como "A nossa bandeira jamais será vermelha" e "Ou ficar a Pátria livre, ou morrer pelo Brasil".
No local, o ministro da Educação declarou "Liberdade é a coisa mais importante numa democracia. A primeira coisa que vão tentar calar é a liberdade de expressão." Ainda em sua conta no Twitter, Weintraub afirmou que entregou o depoimento em respeito à polícia e que foi bem recebido pelo Diretor Geral, Rolando de Souza, e por toda a equipe da sede.
Abraham Weintraub, no começo do mês de abril, fez uma publicação, em uma rede social, satirizando o modo de falar dos chineses e insinuando que a China poderia se beneficiar com a pandemia. Mais tarde, ele apagou a postagem e disse que pediria desculpas caso o governo Chinês se comprometesse a fornecer respiradores ao Brasil.
A defesa do ministro da Educação chegou a fazer dois pedidos ao Supremo Tribuna Federal referentes ao depoimento. O primeiro foi requisitando que ele fosse suspenso, e o segundo, que a nova data do depoimento fosse acertada com Weintraub. O ministro Celso de Mello, relator do caso, negou ambos os pedidos, sendo que, no segundo, alegou que somente vítimas e testemunhas têm o direito de marcar data, horário e local. Neste caso, o ministro é tratado como investigado.
Agora, a Polícia Federal irá emitir um relatório definindo se o depoimento por escrito será aceito ou não.
Em relação à publicação de Abraham Weintraub, a Maurício de Sousa Produções informa que não autorizou o uso dos personagens na postagem e ressalta que, há muitos anos, tem uma relação de "amizade e admiração com o povo da China".
A empresa ainda afirma, em nota: "A nossa primeira publicação naquele país foi justamente sobre o descobrimento do Brasil. E, por aqui, fizemos um Saiba Mais! para mostrar um pouco da rica História da China para os leitores brasileiros. Porque há 60 anos, a Turma da Mônica preza pela amizade entre todos os povos. E continuará sendo assim".
Weintraub passou menos de 20 minutos na sede, e um grupo de manifestantes ficou do lado de fora do prédio, para apoiar o ministro. Além de ovacionar e carregar o ministro nos braços quando ele saiu da sede, os apoiadores gritavam mensagens como "A nossa bandeira jamais será vermelha" e "Ou ficar a Pátria livre, ou morrer pelo Brasil".
No local, o ministro da Educação declarou "Liberdade é a coisa mais importante numa democracia. A primeira coisa que vão tentar calar é a liberdade de expressão." Ainda em sua conta no Twitter, Weintraub afirmou que entregou o depoimento em respeito à polícia e que foi bem recebido pelo Diretor Geral, Rolando de Souza, e por toda a equipe da sede.
Abraham Weintraub, no começo do mês de abril, fez uma publicação, em uma rede social, satirizando o modo de falar dos chineses e insinuando que a China poderia se beneficiar com a pandemia. Mais tarde, ele apagou a postagem e disse que pediria desculpas caso o governo Chinês se comprometesse a fornecer respiradores ao Brasil.
A defesa do ministro da Educação chegou a fazer dois pedidos ao Supremo Tribuna Federal referentes ao depoimento. O primeiro foi requisitando que ele fosse suspenso, e o segundo, que a nova data do depoimento fosse acertada com Weintraub. O ministro Celso de Mello, relator do caso, negou ambos os pedidos, sendo que, no segundo, alegou que somente vítimas e testemunhas têm o direito de marcar data, horário e local. Neste caso, o ministro é tratado como investigado.
Agora, a Polícia Federal irá emitir um relatório definindo se o depoimento por escrito será aceito ou não.
Em relação à publicação de Abraham Weintraub, a Maurício de Sousa Produções informa que não autorizou o uso dos personagens na postagem e ressalta que, há muitos anos, tem uma relação de "amizade e admiração com o povo da China".
A empresa ainda afirma, em nota: "A nossa primeira publicação naquele país foi justamente sobre o descobrimento do Brasil. E, por aqui, fizemos um Saiba Mais! para mostrar um pouco da rica História da China para os leitores brasileiros. Porque há 60 anos, a Turma da Mônica preza pela amizade entre todos os povos. E continuará sendo assim".
Publicidade