Publicidade
Polícia

Vídeo de falso sequestro em Goiás causa pânico e mobiliza polícia

Imagens foram divulgadas na internet e assustaram moradores da cidade de Mineiros; tudo não passou de uma ação de marketing

Imagem da noticia Vídeo de falso sequestro em Goiás causa pânico e mobiliza polícia
Vídeo de uma encenação de sequestro era parte de uma ação de marketing de uma clínica de veterinária | Reprodução
,
• Atualizado em
Publicidade

Um vídeo registrado por câmeras de segurança de um hospital veterinário na última terça-feira (20), às 20h30, causou pânico entre os moradores de Mineiros, cidade com 70 mil habitantes no sudoeste de Goiás.

Nas imagens, uma mulher aparece indo até o carro. De repente, dois homens encapuzados surgem, cobrem o rosto da suposta vítima e a colocam no porta-malas do veículo antes de fugirem.

A gravação se espalhou rapidamente pela internet, levando a uma grande mobilização da polícia, que iniciou buscas para esclarecer o caso. No entanto, durante a operação, os agentes descobriram que tudo não passava de uma ação de marketing para a inauguração do hospital veterinário.

+ Ministério da Fazenda exige que Bets comprovem ações de combate à lavagem de dinheiro

Após a repercussão negativa, o responsável pelo marketing da clínica, ao lado da mulher que participou da encenação, publicou um vídeo em uma rede social pedindo desculpas. “Ela tá bem, não aconteceu nada, nada, fazia parte da estratégia de marketing de inauguração do hospital veterinário”, explicou.

Segundo ele, ofícios foram enviados à Polícia Civil e à Delegacia da Mulher informando sobre a gravação, que teria um final diferente na edição. “Ela aparecia no porta-malas do carro e no final, ela saía toda linda e poderosa e apresentava a estrutura do hospital pra vocês”, afirmou.

O artigo 41 da Lei de Contravenções Penais prevê punição para quem provocar alarme, anunciar perigo inexistente ou causar pânico na população. A pena pode chegar a seis meses de prisão e multa.

+ Redução da carga horária e banho de mangueira: calor muda rotina de escolas no Rio

O delegado responsável pelo caso informou que os envolvidos podem ser responsabilizados, já que a polícia despendeu recursos humanos e financeiros para investigar um crime inexistente. Além disso, a polícia confirmou que recebeu um ofício sobre a filmagem, mas não autorizou a gravação. Os donos da clínica foram intimados a prestar esclarecimentos.

Publicidade

Assuntos relacionados

Crime
Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade