Taxista é encontrado morto em apartamento com pernas e braços amarrados em SP
O carro da vítima foi encontrado com sinais de incêndio no litoral do estado; dois suspeitos foram presos
Um taxista de 51 anos foi encontrado morto dentro do próprio apartamento na tarde desta segunda-feira (19), na Rua Jurupari, no Jabaquara, zona sul de São Paulo. Policiais militares atenderam à ocorrência e, no endereço indicado, encontraram a vítima com as mãos e os pés amarrados. Dois suspeitos foram presos.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e confirmou o óbito. A vítima estava desaparecida e seu carro foi encontrado no mesmo dia, na Rua Serra da Leoa, no bairro Nova Mirim, em Praia Grande.
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Imagens das câmeras de segurança do condomínio mostraram que dois homens entraram no apartamento junto com a vítima na noite do dia 18 e deixaram o local na madrugada do dia seguinte, com alguns objetos de valor em mãos.
A síndica do prédio em que a vítima morava chamou a polícia após um outro taxista acioná-la, porque não conseguia falar com Francisco. Após não conseguirem contato, os policiais acionaram um chaveiro para abrir a porta, e dentro do imóvel, avistaram os cômodos revirados e o corpo da vítima enrolado em um cobertor, com os braços e pernas amarrados e uma fita tampando a boca. A polícia informou que ele foi morto com seis facadas. O caso foi registrado e segue em andamento no 16º DP da Vila Clementino.
De acordo com o Boletim de Ocorrência, uma viatura da PM foi acionada para uma ocorrência de incêndio na Praia Grande. No entanto, os agentes encontraram no local apenas o carro de Francisco. O automóvel, ainda segundo o registro policial, faz parte de uma cooperativa de táxi.
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Foram encontrados "sinais de incêndio" no interior do veículo, com danos nos bancos dianteiros e no teto. Um policial também encontrou um cartão de identificação da cooperativa no porta-luvas. O dono da companhia o atendeu e afirmou que o automóvel estava na posse de Francisco, que não atendia as ligações e não usava o celular desde o último dia 18 de fevereiro.
Ao SBT, o irmão de Francisco revelou que a vítima conhecia um dos suspeitos. “Ele era conhecido, tratado muito bem. O outro rapaz envolvido eu nunca vi e nunca tinha visto com o meu irmão. Fico muito triste, porque nós ajudamos essa pessoa e ela foi lá e levou a vida do meu irmão. Ele não merecia isso. A pessoa estava com ele lá, ele estava cuidando e ajudando ela, e ela faz essa barbaridade”, desabafou.