RJ transfere sete líderes de facção criminosa para presídios federais
Presos somam mais de 428 anos de condenação; ação visa isolar membros de influência da organização

SBT News
Sete presos considerados líderes da facção criminosa Comando Vermelho foram transferidos de penitenciárias do Rio de Janeiro para presídios federais de segurança máxima. A ação, da Secretaria de Estado de Administração Pública (Seap-RJ), ocorre após decisão da Justiça e visa isolar membros de influência da organização.
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Os transferidos possuem condenações ligadas ao tráfico de drogas e são considerados presos de alta periculosidade. Juntos, eles somam 428 anos, 6 meses e 21 dias de condenação. Veja os nomes:
- Arnaldo da Silva Dias (“Naldinho”) – 81 anos, 4 meses e 20 dias
- Carlos Vinicius Lírio da Silva (“Cabeça de Sabão”) – 60 anos, 4 meses e 4 dias
- Eliezer Miranda Joaquim (“Criam”) – 100 anos, 10 meses e 15 dias
- Fabrício de Melo de Jesus (“Bicinho”) – 65 anos, 8 meses e 26 dias
- Marco Antônio Pereira Firmino da Silva (“My Thor”) – 35 anos, 5 meses e 26 dias
- Alexander de Jesus Carlos (“Choque”) – 34 anos e 6 meses
- Roberto de Souza Brito (“Irmão Metralha”) – 50 anos, 2 meses e 20 dias
A operação, segundo o governo fluminense, contou com forte esquema de segurança. Os presos estavam na penitenciária Bangu 1 e foram até o Aeroporto Internacional do Galeão. De lá, seguiram em aeronave da Polícia Federal para diferentes presídios federais. "A transferência dessas lideranças criminosas reflete o nosso compromisso com o fortalecimento das políticas de segurança pública e com a adoção de medidas concretas para interromper a atuação de organizações criminosas a partir do sistema prisional", disse o governador Cláudio Castro (PL).
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De acordo com a secretária de Administração Penitenciária, Maria Rosa Nebel, a ação também faz parte das medidas da operação Contenção que, em outubro, fez a incursão mais letal da história do país, com 121 mortes, incluindo quatro policiais, nos complexos do Alemão e da Penha. "Nossa condução técnica garante o equilíbrio do sistema prisional e a segurança da população fluminense. Essa integração das forças de segurança é fundamental para preservar a estabilidade do sistema e reforçar a presença do Estado."









