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Polícia faz ação contra quadrilha suspeita de sequestros na Região Metropolitana de Porto Alegre

Motoboy e empresário foram vítimas dos criminosos; cinco pessoas foram presas pelos agentes

Imagem da noticia Polícia faz ação contra quadrilha suspeita de sequestros na Região Metropolitana de Porto Alegre
Polícia Civil fez ação contra quadrilha acusadas de sequestro na Grande Porto Alegre. | Divulgação/Polícia Civil
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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul cumpriu 22 ordens judiciais nas cidades de Sapucaia do Sul, Esteio e Torres para desarticular uma organização criminosa especializada em sequestros e extorsões. Foram cumpridos cinco mandados de prisão – três preventivos e dois temporários –, além de 18 mandados de busca e apreensão.

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A investigação, conduzida pela 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos do DEIC, revelou a atuação de um grupo violento e estruturado, responsável por sequestros na região metropolitana de Porto Alegre. A maioria das vítimas mora em Canoas.

Cinco suspeitos foram presos e endereços foram revistados pelos agentes. | Divulgação/Polícia Civil
Cinco suspeitos foram presos e endereços foram revistados pelos agentes. | Divulgação/Polícia Civil

O primeiro caso investigado ocorreu em 7 de março, quando um motoboy de 32 anos foi sequestrado em Sapucaia do Sul. Ele foi mantido acorrentado sob ameaça de armas e sofreu agressões enquanto os criminosos exigiam resgate entre R$ 30 mil e R$ 50 mil. Após o pagamento parcial de R$ 2 mil, foi libertado. A motocicleta da vítima foi anunciada em plataformas online.

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Outro sequestro, em 2 de abril, fez um colombiano refém, atraído sob falso pretexto de empréstimo. Ele foi levado para uma área de mata em Esteio, onde sofreu tortura física e psicológica. A quadrilha exigiu R$ 20 mil, mas conseguiu extorquir R$ 5 mil via Pix.

No caso mais grave, registrado em 28 de abril, um empresário, a esposa e a filha de 13 anos foram sequestrados em Canoas. A família foi levada para o mesmo cativeiro dos crimes anteriores. Os criminosos exigiram R$ 500 mil e conseguiram extorquir R$ 200 mil antes da liberação das vítimas.

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A investigação mostrou que o grupo tem uma divisão de funções. Parte se ocupa das abordagens armadas, parte da vigilância dos cativeiros e outros na negociação dos resgates. Entre os alvos da operação estão três suspeitos já identificados e um foragido desde outubro de 2024. Um dos presos em flagrante foi reconhecido por uma das vítimas como responsável por empunhar uma espingarda calibre 12.

A Polícia Civil destacou que, apesar de algumas vítimas atuarem informalmente ou à margem da legalidade, não tolerará a ação de grupos criminosos e seguirá atuando para garantir a segurança da população.

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