Professora é acusada de abuso sexual em grupo por alunos nos EUA
Documento judicial diz que vítimas eram drogadas e forçadas a usarem máscaras do filme 'Pânico'

Giovanna Tuneli
Brittany Fortinberry, uma ex-professora substituta de matemática em Indiana, nos Estados Unidos, foi presa na última quinta-feira (20), por abusar sexualmente de alunos, entre 2023 e 2024. Algumas vítimas, incluindo um garoto de 13 anos, só denunciaram após a mulher ter a prisão decretada, segundo os promotores.
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De acordo com documentos judiciais obtidos pelo jornal FOX59/CBS4, a ex-professora enfrenta 10 acusações adicionais de abuso sexual infantil, oito acusações de disseminação de material prejudicial a menores, cinco acusações de contribuição para a delinquência de um menor e uma acusação de má conduta sexual com um menor. A investigação do caso foi feita pelo Departamento de Serviços Infantis norte-americano.
Um dos garotos disse à polícia que Brittany gastou US$ 600 com presentes para ele e um grupo de alunos e os fez usar as máscaras do filme de terror 'Pânico' enquanto ela estuprava os jovens. Ele também afirmou que a professora o forçava a levar amigos para a casa dela, onde os abusos aconteciam.
A mulher supostamente drogava as vítimas antes de agredi-las e ameaçava tirar a própria vida se alguém dissesse algo do que ocorria em sua residência, disseram as autoridades. Outro aluno acusou Fortinberry de oferecer entre US$ 100 e US$ 800 aos meninos por fotos de seus órgãos genitais.
Em depoimento à polícia, um adolescente contou que a criminosa, que é casada e mãe, colocava os filhos para dormir antes de tentar fazer sexo com os jovens. Uma das supostas vítimas contou que se os meninos dissessem que não queriam, ela os estupraria dizendo: "Deixe acontecer", segundo o site New York Post.
A maioria dos pais dos jovens não sabiam dos estupros antes da investigação. Porém, um deles disse à polícia que o marido da ex-professora sabia sobre as agressões e "ameaçou matar (o adolescente) na frente dele, se ele se apresentasse", de acordo com documentos judiciais. Agora, Nicholas Fortinberry enfrenta acusações de intimidação e omissão de denúncia de crime.
Todos os adolescentes que denunciaram a ex-professora disseram que ela enviava fotos e vídeos nua, com conteúdo explícito, em aplicativos como Snapchat e Session. As vítimas estudavam tanto na escola Eminence High School, em 2023, quanto na Martinsville Schools, antes da acusada pedir demissão em janeiro de 2024, quando as primeiras denúncias surgiram.
De acordo com informações da polícia norte-americana, a casa dos Fortinberry teria sido preparada para atividades depravadas. Ao revistar a casa, policiais teriam encontrado um poste de stripper e brinquedos sexuais, itens que as vítimas já haviam descrito em depoimento.
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Apesar da série de acusações contra ela, segundo a imprensa internacional, a ex-professora teria dito à polícia que não se arrependia de suas ações. O julgamento, com júri, está marcado para 25 de junho no Tribunal Superior de Morgan, em Indiana.