Governo italiano endurece regras para concessão da cidadania por descendência
Pessoas com parentes distantes não poderão mais ser contemplados com a cidadania italiana; confira as mudanças

SBT News
O governo italiano alterou a lei de acesso à cidadania italiana por direito de sangue (ius sanguinis), impactando descendentes que planejavam obter o passaporte italiano. A partir de agora, o benefício será concedido apenas a filhos e netos diretos de italianos nascidos no país.
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O ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, afirmou que, durante anos, o governo recebeu um volume excessivo de solicitações, muitas delas consideradas abusivas. Segundo ele, a nova regulamentação busca impor limites a um sistema que era amplamente explorado, especialmente por requerentes da América do Sul.
“Ser cidadão italiano é uma coisa séria. A concessão da cidadania não pode ser automática para quem tem um ascendente que emigrou há séculos, sem qualquer ligação cultural ou linguística com o país”, declarou o Tajani.
Com a nova regra, não será mais possível solicitar a cidadania caso o vínculo seja com bisavós ou parentes mais distantes. Além disso, o custo do processo aumentará e a verificação de documentos será mais rigorosa. O governo pretende elevar a taxa para até 700 euros, justificando que os municípios, especialmente os menores, estão sobrecarregados com a demanda.
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Quem ainda pode tirar cidadania italiana?
Apenas filhos e netos diretos de italianos, nascidos na Itália.
Quem deixa de ter o direito?
Descendentes de bisavós ou parentes mais distantes, como tataravós.
*com informações da Agência Brasil