Produtor musical e lutador são presos por agressões contra mulheres no Rio
Uma das vítimas teve fotos íntimas expostas na internet; a outra foi espancada na frente dos filhos e foi internada em estado grave
Liane Borges
Dois casos de violência contra a mulher no Rio de Janeiro. Em ambos, os agressores foram presos após os crimes. Uma das vítimas teve fotos e vídeos íntimos divulgados na internet e a outra sofreu agressões tão graves que ficou com o rosto desfigurado.
O DJ e produtor musical Gabriel Petrucci foi preso em uma casa em Itaipu, na região oceânica de Niterói, depois de divulgar nas redes sociais imagens íntimas da ex-namorada. Além disso, ele criou um site para publicar o conteúdo.
A jovem havia conseguido uma medida protetiva que proibia o contato de Gabriel com ela. No entanto, ele desrespeitou a ordem judicial, enviando ameaças por áudio e afirmando ter entregado o endereço da família da ex-namorada para traficantes.
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Ameaças
"Eu vou destruir a sua vida. Acho bom você fugir do país. O Comando Vermelho está no teu pé. Tu vai morrer", diz um dos áudios enviados pelo DJ.
Mesmo após registrar boletim de ocorrência na delegacia de Vila Isabel, as intimidações continuaram. Em outro áudio, Gabriel debocha da polícia: "Manda a polícia me achar. Manda a Core, manda a Polícia Federal, Draco, quem você quiser. Vou fazer o que quiser da minha vida e vou destruir a sua vida".
Agressões
Em um segundo caso, uma mulher moradora do Parque União, no Complexo da Maré, foi espancada pelo marido na frente dos filhos. A vítima sofreu traumatismo craniano e diversas lesões pelo corpo.
O agressor é o lutador Thiago Batista Ribeiro. De acordo com a polícia, ele tentou convencer a esposa a dizer que havia caído da escada, mas foi preso por agentes da delegacia de Bonsucesso quando tentava fugir para Minas Gerais.
Após deixar a mulher internada no CTI, Thiago demonstrou arrependimento: "Tô com medo dela morrer, cumpadi, porque eu deixei ela feia, machuquei a cara dela todinha, cumpadi, ela tá respirando em aparelho".
