Polícia Militar de SP fecha clínica médica clandestina do PCC
Local foi descoberto após criminoso procurar tratamento por ter sido ferido durante assalto a uma farmácia
Leonardo Ferreira
Nathalia Fruet
Policiais militares de São Paulo prenderam, nesta quarta-feira (12) um biomédico, uma técnica em enfermagem, uma funcionária da limpeza e um criminoso que foi baleado na perna em uma clínica clandestina, administrada pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), na zona leste de São Paulo.
O local foi descoberto depois que uma dupla de assaltantes foi buscar atendimento médico na clínica clandestina. Um dos criminosos foi baleado um policial da reserva, que estava em uma farmácia da zona Sul, e reagiu ao assalto.
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O local onde a clínica funcionava, uma casa, tinha sala de espera, um ambulatório, remédios variados, soro fisiológico e insumos para procedimentos médicos de baixa complexidade.
Em 2023, a polícia paulista descobriu que o PCC abriu diversas clínicas médicas e odontológicas na grande São Paulo. Os estabelecimentos não eram apenas fachada, funcionavam como qualquer outra clínica, mas, além de lavar dinheiro para facção, também faziam atendimento médico para bandidos feridos em confronto.