Polícia mata suspeito de participar de latrocínio de empresário em bairro nobre de SP
Quadrilha invadiu residência de alto padrão e matou Francisco Filippo, dono de uma construtora, com tiro na nuca
Emanuelle Menezes
Robinson Cerantula
Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo mataram, na manhã desta sexta-feira (6), um dos suspeitos do assalto a uma residência no Jardim Paulista, zona oeste da capital paulista, que terminou com o assassinato do dono do imóvel, o empresário Francisco Paulo Filippo, com um tiro na nuca. O homem, identificado como Wesllen Medeiros da Silva, de 19 anos, estava com prisão temporária decretada.
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De acordo com informações da polícia, Wesllen reagiu à tentativa de prisão e iniciou uma troca de tiros com os policiais. Ele foi atingido e chegou a ser socorrido, mas morreu. Outros dois suspeitos, que estavam no mesmo local, foram detidos.

A troca de tiros aconteceu durante uma operação policial no Parque das Flores, zona leste de São Paulo, contra suspeitos de participação no latrocínio (roubo seguido de morte). Os agentes localizaram as casas de dois homens que foram reconhecidos por meio de imagens e de impressões digitais colhidas na cena do crime e tiveram a prisão temporária decretada: Willian Alex Bueno e Wesllen.
Na residência de Willian, foram achadas roupas usadas no dia do crime e identificadas por meio de imagens de câmeras de segurança. Um celular também foi apreendido. Ele não foi encontrado e segue foragido.

A troca de tiros que matou Wesllen aconteceu em uma segunda casa. Lá também foram encontrados outros dois homens, que foram detidos. A polícia apura a participação da dupla no latrocínio.
Assalto durou 8 minutos
Segundo o boletim de ocorrência, o grupo armado entrou na residência de alto padrão usando um controle remoto clonado e rendeu o engenheiro Francisco Filippo, de 57 anos. Os assaltantes desligaram as câmeras de segurança da casa e reviraram o local atrás de relógios e joias.

Ao saírem, dispararam contra a nuca de Francisco, que morreu no local. Ele era dono da Filippo Construtora e sócio de empresas especializadas em produção rural.
Os criminosos utilizaram um carro HB20 durante o crime. Imagens de câmeras de segurança mostram o veículo saindo do imóvel e os suspeitos fugindo. Foi neste momento que um vigilante da rua estranhou a cena e decidiu chamar a Polícia Militar. Toda a ação criminosa teria durado oito minutos.
