Polícia

Polícia do Rio faz operação contra quadrilha especializada em roubo de celulares na zona sul

Ação atingiu integrantes responsáveis por usar dados das vítimas em compras virtuais e revender produtos obtidos de forma ilícita

Imagem da noticia Polícia do Rio faz operação contra quadrilha especializada em roubo de celulares na zona sul
Ação mira quadrilha ligada a série de assaltos na Gávea, Jardim Botânico e Lagoa | Foto: Reprodução
Publicidade

A Polícia Civil realizou, nesta quarta-feira (19), uma operação para desarticular uma quadrilha especializada em roubos e furtos de celulares na zona sul do Rio de Janeiro. Além de roubar os aparelhos, os criminosos utilizavam os dados das vítimas para fazer compras online e revender as mercadorias.

+ Operação contra maior facção do Rio de Janeiro tem confronto com mortes na Vila Kennedy

A ação integrou a segunda etapa da Operação Rastreio, que mira tanto os executores dos roubos quanto pessoas que emprestam contas bancárias, recebem mercadorias, fornecem endereços para entrega ou ajudam na circulação dos produtos ilícitos.

Os roubos eram cometidos em série nas regiões da Gávea, Jardim Botânico e Lagoa Rodrigo de Freitas. Além de celulares, os criminosos também levavam outros pertences das vítimas.

+ Polícia impede roubo a farmácia em SP e prende dois suspeitos em flagrante

De acordo com a polícia, seis pessoas foram presas, incluindo duas mulheres responsáveis por receber as encomendas compradas a partir dos dados bancários roubados. Os agentes também apreenderam dinheiro, joias, celulares e carros de luxo.

Um ourives que participava do esquema também foi alvo da operação. Ele comprava os produtos obtidos de forma fraudulenta por valores reduzidos e tinha autorização para revendê-los na comunidade durante a madrugada.

Como funcionava o esquema de roubo, uso dos dados, compras e revenda

Os criminosos se aproveitavam dos aparelhos roubados para realizar compras em nome das vítimas em grandes lojas e plataformas digitais. As mercadorias adquiridas eram entregues em comunidades ou na casa de familiares e terceiros, que recebiam um valor fixo para emprestar suas contas e endereços.

Em seguida, os produtos obtidos de forma fraudulenta eram revendidos em plataformas de comércio online, dentro da própria comunidade ou repassados para terceiros por valores abaixo do mercado.

Publicidade
Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade