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Polícia de São Paulo prende quadrilha que furtava lojas de shopping com controle clonado

Quadrilha usava sacolas adaptadas e controle remoto clonado para roubar mercadorias sem acionar alarmes

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A Polícia Civil de São Paulo prendeu uma quadrilha especializada em furtar lojas de shopping centers. O grupo utilizava controles remotos clonados para levantar as portas após o horário de funcionamento e sacolas adaptadas com papel alumínio para evitar o disparo de alarmes.

Entre os suspeitos estão uma mulher grávida e a filha dela, adolescente de 16 anos. Câmeras de segurança registraram as duas chegando a um shopping na zona leste da capital, no dia 2 de agosto, junto com outros integrantes da quadrilha. Em um dos vídeos, uma mulher aparece dando cobertura enquanto os comparsas realizavam o furto.

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As imagens mostram o bando saindo com sacolas cheias de roupas, tênis de marca, biquínis, meias, perfumes e celulares. Todo o material foi recuperado nesta terça-feira (9), durante o cumprimento de mandados de busca nas casas dos suspeitos.

Segundo o delegado Jean Tudy, responsável pela investigação, o grupo causou prejuízo de cerca de R$ 60 mil a uma loja de artigos esportivos de luxo.

“A investigação partiu dessa grande loja do shopping onde eles subtraíram artigos esportivos de luxo. De posse dessas imagens, conseguimos identificar cinco autores. Para nossa surpresa, a mãe grávida levava a filha, de 16 anos, para praticar os furtos junto com ela”, explicou.

Durante as buscas, a polícia descobriu que outra integrante da quadrilha é filha de uma policial militar com 27 anos de carreira. A PM não sabia da participação da filha nas ações criminosas.

O delegado também explicou como o grupo conseguia passar pelas lojas sem levantar suspeitas. “Eles colocavam o alumínio na parte interna da sacola. Assim, mesmo com as peças com alarme dentro, conseguiam sair tranquilamente, sem disparar o sistema.”

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As investigações seguem para identificar como o controle remoto usado para abrir as portas das lojas foi clonado ou substituído.

“Ninguém entra numa loja de shopping e subtrai R$ 60 mil sem que ninguém saiba. Provavelmente há envolvimento de algum funcionário da loja”, disse o delegado.
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