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Polícia

PF prende militar suspeito de operar drones para o crime no Rio

Aparelhos eram usados para lançar granadas contra rivais e monitorar ações policiais

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Drone em funcionamento. Foto: AC works Co., Ltd./Pixabay
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A Polícia Federal prendeu um cabo da Marinha suspeito de operar drones para a maior facção criminosa do Rio de Janeiro. Os equipamentos eram utilizados para lançar granadas contra grupos rivais, milicianos e agentes de segurança, além de monitorar ações policiais em áreas controladas pela organização criminosa.

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O militar foi preso em seu local de trabalho durante a operação. A Polícia Federal tinha como objetivo cumprir dois mandados de prisão preventiva: um contra o militar, que teve sua identidade preservada, e outro contra o líder da facção que atuava no complexo de favelas da Penha, na Zona Norte do Rio. No entanto, a incursão foi suspensa após os agentes serem recebidos a tiros pelos criminosos. Durante o confronto, uma idosa foi baleada. Ela foi levada ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Zona Norte, e já teve alta.

As investigações começaram após um ataque na comunidade da Gardênia Azul, na Zona Oeste da cidade, onde traficantes usaram drones para lançar explosivos contra milicianos. De acordo com a Polícia Federal, o militar preso hoje era responsável por pilotar o drone utilizado naquele ataque. Além disso, a facção utilizava os drones para monitorar as operações policiais no Complexo da Penha e em outras áreas sob seu domínio.

Tanto o militar quanto o líder da facção já foram denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro e podem ser condenados a até 14 anos de prisão pelos crimes de organização criminosa e posse de material explosivo. A Marinha do Brasil declarou, em nota, que repudia atos que atentem contra a vida e que está à disposição para colaborar com as investigações.

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