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Polícia

Operação mira traficantes do PCC que importavam armas da Turquia

Segundo a Polícia Civil, armamento foi usado em vários homicídios em 2023 em Palmas, Tocantins

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A Polícia Civil do Tocantins deflagrou nesta terça-feira (4) uma operação para cumprir 17 mandados de prisão e 18 mandados de busca e apreensão contra traficantes da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O grupo é suspeito de usar armas trazidas da Turquia para cometer homicídios em Palmas e de lavar dinheiro.

Os mandados estão sendo cumpridos em Palmas, Araguaína, Paraíso e Porto Nacional, no Tocantins, e em São Paulo, Praia Grande e Barueri, em São Paulo. O objetivo da operação, nomeada Asfixia, é reprimir o núcleo financeiro do PCC. A polícia solicitou 20 ordens de bloqueio de contas bancárias.

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“Nos últimos dois anos foi identificada uma movimentação financeira de R$ 20 milhões. Ao bloquear as contas dos principais laranjas, vamos interromper o fluxo financeiro decorrente da lavagem de dinheiro oriunda do tráfico de drogas”, disse o delegado Alexander Pereira Costa, um dos responsáveis pela investigação.

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Conforme apurado pela polícia, o grupo também atua nos estados do Piauí, Maranhão, Ceará e Rio Grande do Norte, mas os líderes se encontram sediados em São Paulo. Segundo a Polícia Civil, a organização criminosa enviava armas para esses estados, alimentando guerras entre facções rivais.

"Foi identificado que essa organização, além do tráfico de drogas, remete armas para esses estados e acaba fomentando a guerra de facções. Inclusive as investigações apontaram que diversas pistolas de origem turca que foram apreendidas em Palmas, foram remetidas por essa organização e foram usadas por facções durante aquela disputa de poder que resultou em vários homicídios no primeiro semestre de 2023, em Palmas”, completou o delegado.

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