Justiça de SP condena Marcola a mais 6 anos de prisão
O chefe do PCC foi condenado por lavagem de dinheiro e ocultação de bens, usando salão de beleza da esposa para atividades ilícitas
A Justiça de São Paulo reverteu uma decisão anterior e condenou Marcos Herbas Camacho, o Marcola, chefe da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), a mais 6 anos de prisão em regime fechado. Ele foi considerado culpado pelos crimes de lavagem de dinheiro e ocultação de bens.
De acordo com a sentença, Marcola lavava dinheiro do PCC por meio de um salão de beleza registrado no nome de sua esposa, Cynthia Herbas. Investigações apontaram que o estabelecimento recebeu depósitos em espécie no valor total de R$ 480 mil, embora o faturamento anual declarado fosse de apenas R$ 150 mil.
Além disso, a compra de um imóvel em Carapicuíba, na Grande São Paulo, foi identificada como incompatível com a renda da família, evidenciando o uso de recursos oriundos do crime organizado.
Cynthia Herbas e os pais dela também foram condenados por envolvimento no esquema. Atualmente, Marcola já cumpre pena na Penitenciária Federal de Brasília por outros crimes relacionados ao comando do PCC.
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