Justiça autoriza soltura de suspeitos por divulgar e faturar com "jogo do tigrinho"
Ambos estavam presos no Paraná desde maio; considerado foragido pela Interpol comemorou soltura de comparsas
Leo Coelho
A Justiça concedeu alvará de soltura para dois suspeitos que foram presos por divulgar o “jogo do tigrinho”, no Paraná. O grupo que ganha com a divulgação do jogo já movimentou cerca de R$ 12 milhões. O esquema fez vítimas em todo o país e causou prejuízos expressivos.
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Gabriel Barbosa Vieira e Guilherme de França Abreu estavam no Complexo Penitenciário de Piraquara, região metropolitana de Curitiba. Os dois foram presos no mês passado, durante a terceira fase da “Operação Tigrinho”, que investiga o crime de estelionato. A ação começou em novembro do ano passado.
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Um dos principais alvos da operação, Eduardo Felipe Campelo, de 30 anos, é considerado foragido pela Interpol. Com o nome na lista internacional de procurados, ele pode ser preso por qualquer agente estrangeiro. Ele vive em Dubai e continua divulgando o jogo nas redes, além de acumular mais de 500 mil seguidores, vivendo uma vida de luxo. No perfil pessoal, comemorou a saída dos comparsas da prisão.