Polícia do RJ identifica suspeito de envolvimento na morte de técnica de enfermagem

A Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro (DHC) informou, nesta quinta-feira (6), que identificou um homem chamado Erick Santos Maria Lasnor como o suspeito de envolvimento na morte de Laís Oliveira Gomes Pereira, de 26 anos, executada em frente do filho de dois anos, em Sepetiba, na zona oeste do Rio.

O assassinato ocorreu na manhã de terça-feira (4). Segundo a Polícia Civil, Erick seria o condutor da motocicleta usada no crime e teria auxiliado o atirador, que estava na garupa.

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Imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas ajudaram a identificar o suspeito, que está foragido desde o dia do homicídio.

Com base nas provas reunidas, a DHC solicitou a prisão de Erick, e o mandado foi deferido pela Justiça.

Os investigadores agora trabalham para identificar o atirador e descobrir quem mandou matar Laís e qual foi a motivação do crime. Até o momento, ninguém foi preso.

O caso

Laís Pereira, de 24 anos empurrava o carrinho com o filho pequeno quando foi baleada na nuca.

Imagens de câmeras de segurança mostram dois homens em uma motocicleta circulando por uma viela. Logo depois de entrarem e retornarem, Laís aparece empurrando o carrinho onde estava a criança, que não ficou ferida.

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Segundo uma testemunha que preferiu não se identificar, o homem que estava na garupa desceu da moto e atirou contra a jovem. Laís morreu na hora.

“Eram dois rapazes numa moto. O cara que estava pilotando ficou conversando com o dono do bar aqui do lado, enquanto o outro foi falar com a moça, a moça que faleceu. E quando aconteceu, o que estava pilotando pediu pro dono do bar ficar quieto, na dele”, contou a testemunha.

De acordo com relatos, Laís havia deixado a filha de 4 anos na escola e, no caminho de volta para casa, foi assassinada na frente do filho de dois anos. O carrinho da criança ficou ao lado do corpo da vítima. Laís morava em Sepetiba havia apenas dois meses.

Peritos estiveram no local, e a Delegacia de Homicídios já ouviu parentes e testemunhas. A polícia investiga a possibilidade de crime passional.