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Polícia

Homem é preso após agredir filho de 12 anos em área comercial do DF

Imagens de câmeras de segurança registraram agressões; polícia foi chamada por testemunhas e Conselho Tutelar acompanha o caso

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Um homem foi preso no Distrito Federal após agredir o filho de 12 anos. O caso aconteceu na manhã de domingo (24), em uma área comercial do Gama, a cerca de 30 quilômetros do centro de Brasília.

As imagens do circuito de vigilância mostram o menino entrando em um carro. Em seguida, o pai sai do veículo e começa a agredir o filho com socos e chutes. Logo depois, a criança vai para o banco de trás do automóvel.

Duas pessoas que presenciaram a cena tentaram intervir, mas o homem confrontou as testemunhas e voltou para o carro. Uma mulher que passava pelo local chamou uma viatura da Polícia Militar, que impediu a saída do agressor.

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A empresária Ana Laura Lemos, que aparece nas imagens acionando a polícia, contou que não conseguiu ficar parada ao presenciar as agressões. "Eu não consegui ficar sem reagir. Vi que ninguém fazia nada. Tinha vários clientes na loja, várias pessoas. Quando vi os chutes e os murros, fiquei nervosa e acabei indo em direção a ele", disse.

Ela relatou ainda que pensou que também seria agredida. "Na hora em que eu apareci, ele veio na minha direção. Imaginei: agora vai ser em mim. Mas o açougueiro apareceu do meu lado, o funcionário, e ele entrou no carro", contou.

De acordo com o policial militar Ronald Gabriel da Conceição, o homem alegou que agiu como forma de correção. "O adulto informou que era o pai da criança e que realmente exerceu o ato como uma forma de correção. A criança informou aos policiais que, por conta de uma mensagem enviada no WhatsApp do pai, ele não gostou e essa foi a motivação da violência", afirmou.

O conteúdo da mensagem não foi divulgado. Os policiais constataram que o menino estava com hematomas nos braços e nas pernas. No carro também estavam a madrasta e a irmã mais nova da criança.

Todos foram levados para a delegacia. O pai permanece preso, e o Conselho Tutelar foi acionado. Agora, a criança está sob os cuidados da mãe. A defesa do homem não foi localizada.

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