Fuga de Mossoró foi tema de Lewandowski em reunião ministerial com Lula; buscas já duram 35 dias
Detentos ligados à facção criminosa Comando Vermelho (CV) escaparam de presídio federal em 14 de fevereiro; operação envolve cerca de 500 agentes
A fuga de dois detentos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) foi tema do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, na reunião ministerial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nessa segunda-feira (18). O repórter Ricardo Brandt, que acompanha o caso, comentou esse assunto no Brasil Agora desta terça (19), apresentado por Iasmin Costa e Murilo Fagundes. As buscas já duram 35 dias.
A posição do governo, informou Brandt, é de que as pistas estão sendo acompanhadas e que a captura de Deibson Cabral Nascimento, o Deisinho, e Rogério da Silva Mendonça, o Martelo, pode ocorrer num futuro próximo.
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"[Lewandowski] disse isso quando esteve no Rio Grande do Norte e mantém: que o que tem que ser feito está sendo feito e os rastros estão sendo seguidos. No fim de semana, houve uma nova denúncia de que os fugitivos teriam tentado invadir uma casa. A polícia foi, não houve comprovação. O cerco continua", apontou.
Brandt explica que a localização onde os detentos estão, entre Mossoró e a divisa do RN com o Ceará, é extensa e de mata, o que dificulta as buscas pelos fugitivos do presídio federal.
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"Região de plantação de banana, tem comida disponível e bastante lugar para esconder. As equipes também já estão tendo problema de cansaço. E as ações estão sendo realizadas, tanto do lado das investigações. Já temos sete pessoas detidas. Quanto apuração interna. É uma questão de dias. Os indícios mostram que eles estão ali ainda. É só uma questão de paciência. Essa é a visão estratégica de quem está vendo o todo internamente. Nós, cidadãos, queremos a solução do prolema", explicou o jornalista.