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Polícia

Foragida há quase dois anos, falsa vidente é presa no Rio após envolvimento em golpe milionário

Diana Rosa faz parte uma quadrilha acusada de estelionato, extorsão, roubo e associação criminosa contra a viúva de um colecionador de artes

Imagem da noticia Foragida há quase dois anos, falsa vidente é presa no Rio após envolvimento em golpe milionário
Diana foi presa nesta terça-feira (14) - Foto: Divulgação
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Agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas da Polícia Civil do Rio de Janeiro prenderam Diana Rosa Aparecida Stanesco Vuletic, de 39 anos, na tarde da última segunda-feira (13), na Praia de Grumari, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Foragida desde agosto de 2022, a mulher é acusada de fazer parte de uma quadrilha acusada de estelionato, extorsão, roubo e associação criminosa contra a francesa Geneviève Boghici, viúva do colecionador de artes Jean Boghici.

Segundo as investigações, Diana Rosa se passava por “vidente” a pedido da filha da vítima, Sabine Boghici, que morreu após sair da cadeia ao cair do 5º andar do apartamento onde morava, no Rio.

Além de Diana Rosa e Sabine Boghici, fazem parte da organização criminosa: Rosa Stanesco Nicolau, ex-mulher de Sabine, Gabriel Nicolau Hafliger, filho de Rosa e sobrinho de Diana, Jacqueline Stanescos, prima de Rosa e Diana, e Slavko Vuletic, pai de Diana e padrasto da Rosa. Sem contar com a filha da francesa, todos os envolvidos estão presos.

Ronaldo Ianov também se beneficiou do esquema, mas morreu durante as investigações.

Diana vai responde por associação criminosa, estelionato majorado, roubo majorado, extorsão majorada e cárcere privado.

Relembre o caso

Sabine Boghici junto com a família da companheira, Rosa Stanesco Nicolau, elaborou um plano para extorquiar a mãe. Para dar início ao golpe, ela combinou que a namorada abordasse Geneviève Boghici na rua para dizer que a filha corria risco de morte.

Em seguida, Sabine fingiu acreditar na "profecia" e pediu para a mãe realizar "trabalhos espirituais" com a mulher e outros religiosos. O golpe durou cerca de dois anos. Nesse tempo, a quadrilha faturou R$ 5 milhões.

Para evitar a tragédia, a francesa cedeu para uma reza os quadros milionários da coleção do marido, como o Sol Poente”, pintado pela artista Tarsila do Amaral, e avaliado em R$ 250 milhões.

Além dos quadros e da extorção em dinheiro, jóias também foram roubadas da casa de Geneviève Boghici. O prejuízo total é estimado em R$ 750 milhões.

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