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Delegado da Lava Jato e Carne Fraca, em Curitiba, pede exoneração da PF

Maurício Moscardi Grillo pediu exoneração em dezembro; deve atuar na área de compliance e inteligência empresarial

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O delegado Maurício Moscardi Grillo, que integrou a força-tarefa da Operação Lava Jato de Curitiba, está de saída da Polícia Federal. A exoneração a pedido será publicada na próxima semana no Diário Oficial da União.

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Moscardi foi um dos delegados da equipe originária da Lava Jato, em 2014. Foi também quem conduziu a estrondosa Operação Carne Fraca, que atingiu grandes empresas do setor alimentício.

Com mais de 20 anos de PF, ele estava na Divisão de Apoio Jurídico e Acompanhamento Judicial, em Curitiba. Antes do Paraná, foi delegado regional de Combate ao Crime Organizado no Acre. No período, a PF deflagrou a Operação G-7 contra um esquema de fraudes e desvios em contratos do governo do estado, com verbas federais, na gestão do ex-governador Tião Viana (PT).

No Paraná, foi chefe do Grupo Especial de Investigações Sensíveis e Especiais, chefe do Setor inteligência Policial, chefe da Delegacia de Repressão à Entorpecentes e da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários, além de atuar na Corregedoria.

Desde o desmonte da Lava Jato, no fim do governo Michel Temer (MDB) e durante o governo Jair Bolsonaro (PL), o delegado foi transferido para áreas de menor importância e chegou a ser alvo de apurações internas, que terminaram sem comprovação de desvios.

O pedido de demissão foi de Moscardi, que deve passar a atuar na iniciativa privada, em escritório de advocacia de Curitiba, na área de compliance, inteligência estratégica e criminal.

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