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Caso Camille Vitória: ex-policial é investigado pela morte da jovem que saiu de casa para entrevista de emprego

Zelador envolvido no crime disse que PM era conhecido como uma pessoa violenta; veja o que mais se sabe sobre o caso

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Corpo da jovem, de 21 anos, foi encontrado em Magé, na Baixada Fluminense | Reprodução/Redes Sociais
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Um ex-policial militar é investigado por envolvimento no desaparecimento e morte da jovem Camille Vitoria Pereira Rodrigues, de 21 anos. Em depoimento, Ednalvaro Maia Rocha contou que conhecia João Domingos Valente, zelador do Sport Clube Anchieta — também investigado — há mais de 40 anos e que a jovem foi contratada para tirar fotos e filmar uma mulher traindo o esposo no bairro Nova Campinas, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Segundo a família da vítima, a mulher saiu de casa na manhã do último dia 5, acreditando que iria apenas a uma entrevista de emprego na Central do Brasil. O último contato dela com a família foi um áudio enviado para a tia. Na mensagem, ela disse estar indo fazer um favor para uma amiga, citada como Nina, em Campo Grande, na zona oeste do Rio. Em seguida, ela escreveu: “É só para disfarçar um negócio aqui.”

O corpo de Camille Vitoria foi encontrado na noite da última segunda-feira (15) em uma área de mata em Mafé, também na Baixada Fluminense. Até a publicação desta matéria, a família aguardava a liberação do corpo do Instituto Médico Legal de Teresópolis, na Região Serrana.

A localização foi dada pelo ex-policial, que contou, também em depoimento, que estava com a vítima momentos antes do crime ser executado. De acordo com Ednalvaro Maia, ele foi ordenado para sair do carro que levaria a mulher até o suposto local do serviço, mas conseguiu ver de longe Camille sendo agredida por um homem de terno.

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Em depoimento, o zelador João Domingos Valente disse que conhecia Camille Vitória há muitos anos e que a jovem costumava fazer faxinas em eventos realizados no clube onde ele trabalhava. Ele contou também que indicou a Camille Vitória para um serviço solicitado por Ednalvaro Maia, mas encomendado por um homem, identificado apenas como Fernando, e que seria dono de postos de gasolina.

"Maia precisava de uma mulher jovem e malandra para tirar fotos e vídeos da esposa de um homem que estaria sendo traído", disse em depoimento.

Com a repercussão do caso de desaparecimento, João disse que ficou com muito medo porque o ex-pm é conhecido por ser muito violento.

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro solicitou a prisão temporária dos dois [Ednalvaro e João] por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, mas o pedido foi negado pela Justiça.

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