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Polícia

Caso Bruna: polícia acredita que suspeito de matar estudante foi vítima do "tribunal do crime"

Esteliano Madureira foi encontrado morto em um saco plástico no bairro do Morumbi, a 35 quilômetros de onde teria matado aluna da USP

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A Polícia Civil de São Paulo acredita que o homem suspeito de matar a estudante da USP Bruna Oliveira tenha sido executado pelo chamado "tribunal do crime".

Esteliano Madureira foi encontrado morto em um saco plástico no bairro do Morumbi, a 35 quilômetros de onde teria matado Bruna. A investigação da polícia já concluiu que ali foi apenas o endereço onde o suspeito foi abandonado. "Mineiro", como era conhecido, teria sido assassinado em outra comunidade.

+ Vídeo mostra estudante da USP sendo seguida e atacada antes de ser encontrada morta

Algumas outras dúvidas talvez nunca sejam esclarecidas, afinal, Esteliano foi acusado pela polícia de matar Bruna, e teve sua foto e identificação divulgadas sem que os investigadores o tivessem interrogado, até mesmo para descobrir a motivação do crime. Enquanto os policiais exibiam os dados do acusado, Mineiro, então considerado foragido, já estava submetido a outras leis.

"A gente acredita, pela forma que o corpo foi encontrado e desovado naquele local, que ele tenha sido vítima, sim, do tribunal do crime", afirma o delegado Rogério Barbosa Thomaz.

Ao divulgar a foto do suspeito, o risco de que a história tivesse esse desfecho já era previsto pelos responsáveis pelas investigações, como foi dito ainda na véspera.

"Ver se ele se entrega, que é melhor. Sim, existe (o risco de tribunal do crime), como vocês perguntaram. Isso aí numa comunidade, ficam sabendo que foi ele que fez, ele corre o risco de ser levado pro tribunal do crime", disse Ivalda Aleixo, diretora do DHPP.

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