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Polícia

Assédio de mulher em elevador: veja quem é o suspeito e os detalhes do caso

O crime deve ser enquadrado como importunação sexual, "ato libidinoso com o objetivo de se satisfazer sexualmente sem o consentimento da vítima"

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Uma nutricionista de 25 anos descia de um elevador em um prédio comercial quando foi assediada por um homem, que apalpou suas partes íntimas, em Fortaleza, no Ceará.

Imagens de câmeras de monitoramento registraram o suspeito tentando fechar a porta do elevador rapidamente após o assédio e, em seguida, flagraram-no correndo até o estacionamento, fugindo do edifício.

“Eu estava em um prédio comercial, com várias câmeras, mas isso não bastou”, disse a vítima em suas redes sociais.

Quando

O abuso aconteceu no dia 15 de fevereiro, mas as imagens ganharam repercussão somente nesta semana.

+ Daniel Alves: Advogada de vítima afirma que irá recorrer

Suspeito

Israel Leal Bandeira Neto é casado e pai de uma filha. Ele é empresário e trabalhava como consultor financeiro em uma empresa de investimentos, que o demitiu após o crime.

Veja a nota da empresa:

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A vítima registrou um boletim de ocorrência e o caso está sendo conduzido pela Delegacia da Defesa da Mulher de Fortaleza, que está perto de concluir a investigação.

Crime e punição

O crime deve ser enquadrado como importunação sexual, ato libidinoso com o objetivo de se satisfazer sexualmente sem o consentimento da vítima.

A pena pode variar de 1 a 5 anos de prisão, segundo o Código Penal.

Processo

Em entrevista ao Jornal Jangadeiro, o advogado Raphael Bandeira, que representa a vítima, afirmou que vai buscar uma indenização por danos morais para a jovem.

“A gente vai ingressar com essa ação para que a vítima se sinta minimamente compensada. Reforço que a indenização tem dois vieses, um viés que é mais ressarcitório, para que a vítima se sinta minimamente compensada, e também um viés pedagógico em relação ao ofensor, para que se possa inibir esse tipo de conduta”, afirma Raphael Bandeira.

O SBT News não localizou a defesa de Israel Leal Bandeiro Neto, mas o espaço segue aberto.

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