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Polícia

Quadrilha usava lucro de tráfico de drogas e armas para comprar imóveis de luxo

Casa comprada por criminosos em condomínio no litoral gaúcho era alugada em plataformas digitais para lavar dinheiro do crime

Imagem da noticia Quadrilha usava lucro de tráfico de drogas e armas para comprar imóveis de luxo
Imóveis de luxo em condomínios com autoridades eram alugados para lavar dinheiro da quadrilha. | Divulgação/Polícia Civil
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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul deflagrou nesta terça-feira (6) uma operação contra uma facção criminosa que atuava na região metropolitana de Porto Alegre e no litoral gaúcho. Onze pessoas foram presas e foram apreendidos veículos de luxo, armas e munição.

Polícia Civil do Rio Grande do Sul prende quadrilha que lavava dinheiro de tráfico com aluguel de imóveis. | Divulgação/Polícia Civil
Polícia Civil do Rio Grande do Sul prende quadrilha que lavava dinheiro de tráfico com aluguel de imóveis. | Divulgação/Polícia Civil

O grupo vendia armas, drogas, lavava dinheiro do tráfico e atuava com agiotagem. Segundo a Polícia Civil, a quadrilha surgiu no bairro Bom Jesus, zona leste de Porto Alegre. Nessa região, a principal atuação era na venda de entorpecentes e armamento. O lucro era revertido na compra de imóveis no litoral norte do Rio Grande do Sul, usados para moradia e aluguel por meio de plataformas digitais. Essa ação servia para lavar parte do dinheiro do esquema.

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A investigação começou em março de 2024, após a prisão de dois indivíduos com armas de uso restrito em Osório. Ao longo de um ano, os agentes mapearam as atividades dos criminosos. Entre os alvos está um dos líderes do grupo, que havia adquirido terreno em condomínio de luxo na praia de Tramandaí, para se estabelecer próximo a autoridades públicas. Nesse condomínio, integrantes do Poder Judiciário e do governo do estado também têm casa.

De acordo com o delegado Gustavo Bermudes, responsável pela operação, o objetivo foi desarticular a estrutura financeira da facção e retirar criminosos perigosos de circulação. O delegado regional Cristiano Reschke destacou que a ofensiva foi um golpe significativo contra o crime organizado, frustrando os planos de criminosos que tentavam ocultar atividades ilícitas por meio da lavagem de dinheiro e da ostentação em áreas nobres.

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