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Jornalismo

Governo do RN diz que 187 suspeitos foram presos após ataques

Agentes apreenderam 148 explosivos e 33 galões de combustíveis

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Policiais fardados abordando veículo na rua, durante o dia
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Com mais de 10 dias sob ataques criminosos, o Rio Grande do Norte já registrou 187 suspeitos presos, segundo o último balanço das forças de segurança do estado, divulgado no sábado (25.mar). 

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As ações comandadas por facções criminosas ocorrem desde o último 14 de março, com queda progressiva no número de atentados, mas ainda constantes. O estado confirmou pelo menos 300 crimes do tipo desde o início da tormenta. 

Ainda segundo o balanço, foram apreendidas 43 armas de fogo e 148 explosivos, além de 33 galões de combustíveis. Os agentes também apreenderam dinheiro, munição e drogas, e recuperaram produtos furtados. O balanço não mencionou valores ou quantidades. 

As investigações dão conta que a onda de ataques seja motivada por exigências em retaliação à condição do sistema prisional do estado, além da custódia de presos. Prédios públicos foram atacados, carros, ônibus, casas e comércios incendiados, e ataques a tiros. 

Relatório aponta tortura e violações em presídios  

O Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT), divulgou, na 4ª feira (22.mar), o relatório final sobre a situação do sistema prisional no Rio Grande do Norte. O documento traz tudo o que o órgão verificou nas inspeções que fez, de 21 a 25 de novembro de 2022, em cinco unidades de privação de liberdade no estado. 

Em entrevista ao SBT News, a perita do MPNPCT Bárbara Coloniese adiantou informações presentes no relatório, em relação à inspeção feita na cadeia de Ceará Mirim e na penitenciária de Alcaçuz. "O cenário que encontramos foi extremamente caótico, extremamente violento, extremamente preocupante", pontuou. De acordo com a profissional, a alimentação para os presos é precária e, muitas vezes, chega imprópria para consumo. 

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