Psicóloga é vítima de estupro coletivo em condomínio em Minas
Vítima estava em uma festa e foi levada para um condomínio, onde teria sido atacada por cinco homens

Estado de Minas
Quatro vigilantes de um condomínio, de 33, 41, 44 e 48 anos, e um fotógrafo, de 28, são suspeitos de um estupro coletivo, na madrugada da última segunda-feira (7), no bairro Spina Ville, em Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira. A vítima é uma psicóloga, de 31 anos.
Segundo o Boletim de Ocorrências da Polícia Militar, a mulher estaria em um evento em um bar, no bairro Cascatinha, com duas amigas. As três consumiram bebida alcoólica, e nenhuma delas teria condições de dirigir. Um fotógrafo se ofereceu para levá-las em casa.
+ Alunas de medicina zombam de paciente transplantada dias antes de sua morte em SP
+ Suspeito de feminicídio é preso após matar chefe e tentar ocultar o corpo
No trajeto do bar para a casa, a psicóloga ligou para um amigo, dizendo estar se sentindo mal. O homem se dirigiu, então, até o apartamento, encontrando o fotógrafo, a quem agradeceu a ajuda. Em retribuição, chamou um veículo de aplicativo, para levar o fotógrafo de volta ao bar.
O amigo colocou a psicóloga na cama e uma das amigas em outro quarto, saindo com a outra do grupo.
Estupro coletivo
No entanto, pouco tempo depois, a psicóloga chamou a Polícia Militar, dizendo que havia sido estuprada. Os militares, então, ao chegar à casa, fizeram a verificação de câmeras de segurança do circuito interno do condomínio, e as imagens mostram o fotógrafo retornando em outro veículo à casa da psicóloga.
Ele estava acompanhado dos vigilantes. As imagens mostram ele pulando o muro da casa. Um vigilante foi flagrado pegando uma escada em uma obra próxima e adentrando a casa da vítima.
Os outros três vigilantes, pelas imagens, entraram pela porta dianteira da casa, que tinha sido aberta. Eles permaneceram, segundo o BO, por duas horas no local.
A vítima foi levada ao Hospital do Pronto Socorro de Juiz de Fora. A médica que a atendeu disse que ela tinha tido relações sexuais. O caso foi encaminhado para a Polícia Civil. O inquérito é presidido pela delegada Adriana Pereira, que expediu mandados de intimação e requereu exame pericial.