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Ucrânia sofre ataques russos logo após aceitar proposta de cessar-fogo

Bombardeios com drones atingiram Dnipro e Sumy; ao menos nove civis morreram

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Pouco depois de aceitar uma proposta de cessar-fogo de 30 dias, a Ucrânia sofreu uma série de ataques russos. Pelo menos nove civis morreram nos bombardeios realizados com drones em Dnipro e Sumy. Enquanto bombeiros tentavam conter as chamas causadas pelos ataques, as autoridades ucranianas haviam acabado de concordar com a trégua sugerida pelos Estados Unidos. A Rússia, no entanto, ainda analisará a proposta, segundo informou o porta-voz do Kremlin.

Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump, frequentemente criticado por não adotar uma postura mais rígida em relação a Vladimir Putin, declarou que sanções devastadoras serão aplicadas contra a Rússia caso a guerra continue.

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Em Kiev, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, destacou a necessidade de monitoramento da trégua, sugerindo que Moscou pode não cumpri-la. O conflito se intensificou antes mesmo do acordo: pouco antes da Ucrânia aceitar a proposta, o país realizou o maior ataque com drones contra a Rússia até o momento.

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andriy Sybiha, afirmou que "não quer simplesmente a ausência da guerra", reforçando que o país não aceitará abrir mão dos territórios ocupados pelos russos. Da mesma forma, a Rússia não demonstra intenção de devolver as áreas conquistadas.

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Até que uma trégua de fato ocorra — se acontecer —, ambos os lados continuarão a fortalecer suas posições. Nas últimas horas, os ataques se intensificaram, com a Rússia tentando recuperar territórios estratégicos que poderiam ser usados pela Ucrânia em futuras negociações, como Kursk.

A mídia estatal russa divulgou imagens de tropas entrando na maior cidade da região de Kursk, tomada pelos ucranianos no ano passado. Já a imprensa ucraniana reconheceu dificuldades em manter o controle da área, que tem dimensão semelhante à cidade de São Paulo.

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