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Trump realiza primeira reunião de gabinete do novo mandato com presença de Elon Musk

Bilionário participou do encontro e justificou a recente polêmica sobre e-mails enviados a funcionários públicos

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Primeira reunião ministerial da equipe de Donald Trump nos EUA | Reprodução

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conduziu nesta terça-feira (26) a primeira reunião de gabinete de seu novo mandato. O encontro, realizado na Casa Branca, contou com a presença de Elon Musk, atual chefe do Departamento de Eficiência Governamental.

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Musk chegou cedo à Casa Branca e se reuniu com os 15 secretários do governo – equivalente aos ministros no Brasil. Durante a reunião, ele abordou a recente crise envolvendo e-mails enviados a funcionários públicos, na semana passada, nos quais solicitava um detalhamento das tarefas realizadas. Além disso, Musk ameaçou demitir aqueles que não respondessem.

O empresário afirmou que sua postura atendeu a um pedido direto do presidente Trump. "Ele é o líder", justificou.

"Gold Card": novo programa de visto para investidores

Durante a reunião, Trump também detalhou o programa "Gold Card", que substituirá o visto para investidores nos Estados Unidos. A iniciativa concederá os mesmos direitos do Green Card, incluindo a cidadania americana, mas será comercializada por aproximadamente R$ 29 milhões, segundo a cotação atual.

"O Gold Card será usado por donos de empresas que querem investir aqui e gerar empregos. Vai vender como louco, é uma barganha", afirmou o presidente, garantindo que as vendas começam em até duas semanas.

Negociações com a Ucrânia

Trump também confirmou que o presidente da Ucrânia visitará a Casa Branca na sexta-feira (29) para assinar um acordo com os Estados Unidos. O governo americano pretende explorar minerais raros no país europeu como forma de recuperar os investimentos feitos na defesa ucraniana contra a Rússia.

Contudo, Trump não ofereceu garantias de segurança à Ucrânia, o que Volodymyr Zelensky considera essencial. Além disso, o presidente americano descartou a possibilidade de o país ingressar na OTAN, a aliança militar liderada pelos EUA e potências europeias.

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