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Trump quer mudar nome do Departamento de Defesa para "Departamento de Guerra"

Medida, que colocaria a marca de Trump na maior organização do governo, deve custar centenas de milhões de dólares

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O presidente dos EUA, Donald Trump | Daniel Torok/Official White House Photo
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, planeja assinar um decreto na sexta-feira (5) para renomear o Departamento de Defesa como "Departamento de Guerra", disse uma autoridade da Casa Branca nesta quinta-feira (4).

O decreto autorizaria o secretário de Defesa, Pete Hegseth, o Departamento de Defesa e funcionários subordinados a usar títulos secundários como "secretário de Guerra", "Departamento de Guerra" e "Secretário Adjunto de Guerra" em correspondências oficiais e comunicações públicas, de acordo com um informativo da Casa Branca.

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A medida, que colocaria a marca de Trump na maior organização do governo e provavelmente custaria centenas de milhões de dólares, instruiria Hegseth a recomendar ações legislativas e executivas necessárias para tornar a mudança de nome permanente.

Desde que assumiu o cargo em janeiro, Trump decidiu renomear uma série de lugares e instituições, incluindo o Golfo do México, e restaurar os nomes originais das bases militares que foram alterados após protestos contra a justiça racial.

As mudanças de nomes de departamentos são raras e requerem aprovação do Congresso, mas os pares republicanos de Trump detêm uma pequena maioria no Senado e na Câmara dos Deputados, e os líderes do partido no Congresso têm demonstrado pouco apetite para se opor a qualquer uma das iniciativas de Trump.

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O Departamento de Defesa dos EUA era chamado de Departamento de Guerra até 1949, quando o Congresso consolidou o Exército, a Marinha e a Força Aérea após a Segunda Guerra Mundial. O nome foi escolhido em parte para indicar que, na era nuclear, os EUA estavam concentrados na prevenção de guerras, de acordo com historiadores.

Mudar o nome novamente será caro e exigirá a atualização de placas e papéis timbrados usados não apenas por funcionários do Pentágono em Washington, mas também por instalações militares em todo o mundo.

Um esforço do ex-presidente Joe Biden para renomear nove bases que homenageavam a Confederação e os líderes confederados tinha previsão de custar US$ 39 milhões ao Exército. Esse esforço foi revertido por Hegseth no início deste ano.

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