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Trump deixa cúpula do G7 mais cedo após escalada de conflito entre Israel e Irã

Saída repentina foi compreendida pelas autoridades do bloco, que esperam que líder consiga um cessar-fogo no Oriente Médio

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Presidente dos EUA, Donald Trump, ao lado do presidente da França, Emmanuel Macron | White House
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu antecipar a volta do Canadá, onde participava da cúpula do G7, para Washington devido à escalada do conflito entre Israel e Irã. Segundo a Casa Branca, o republicano deixou o país na noite de segunda-feira (16), após jantar com os líderes do bloco.

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A saída repentina de Trump foi compreendida pelas autoridades. O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, por exemplo, disse que a decisão do republicano era "compreensível", apesar de os líderes estarem com um encontro marcado para esta terça-feira (17) para debater as tarifas comerciais.

O mesmo foi dito pelo presidente da França, Emmanuel Macron, que informou que Trump havia feito uma oferta de cessar-fogo a Israel e Irã. "Se os Estados Unidos conseguirem um cessar-fogo, isso seria uma coisa muito boa. Uma oferta foi feita. Temos que ver agora se as partes irão acatar a proposta”, disse.

Pouco antes do anúncio, Trump havia escrito nas redes sociais que o Irã “deveria ter assinado” o acordo proposto pelo país referente ao programa nuclear. Na mesma publicação, o republicano alertou que Teerã, capital iraniana, deveria ser evacuada imediatamente. “Irã não pode ter arma nuclear”, frisou.

A postagem de Trump sinaliza a intenção dos Estados Unidos de mediar diretamente o fim do conflito no Oriente Médio. Anteriormente, o presidente havia anunciado o envio de forças militares, além de um novo grupo de porta-aviões, para a região onde Israel e Irã estão trocando ataques aéreos.

Entenda

O conflito entre Israel e Irã começou na noite da última quinta-feira (12), quando o exército israelense lançou mísseis contra bases militares iranianas. Tel Aviv acusa Teerã de manter um programa secreto para desenvolver armas nucleares, estando “próximo” de conquistar seu primeiro equipamento nuclear.

Os ataques israelense tiveram como alvos infraestruturas nucleares, como a de Natanz, um dos centros mais importantes de enriquecimento de urânio do país. Os bombardeios também miraram esconderijos de altos líderes iranianos. Na sexta-feira (13), o exército israelense confirmou a morte de três militares.

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Ao todo, os bombardeios já somam 224 mortes no Irã e 22 em Israel. Em meio ao aumento das hostilidades, que ameaçam comprometer a segurança no Oriente Médio, a União Europeia convocou para terça-feira (17) uma reunião de emergência com os ministros das Relações Exteriores dos 27 países do bloco. No Canadá, o G7 – grupo formado pelos sete países mais industrializados do mundo – também debate o conflito.

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