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Toneladas de alimentos perto do prazo de vencimento geram crise no governo da Argentina

Com mais da metade da população na pobreza, Justiça ordenou a distribuição dos alimentos

Toneladas de alimentos perto do prazo de vencimento geram crise no governo da Argentina
Presidente da Argentina, Javier Milei. Foto: Divulgação/Presidência da Argentina
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Toneladas de alimentos perto do prazo de vencimento, enquanto mais da metade da população está na pobreza, causaram uma crise no governo da Argentina.

As imagens do Exército entregando leite em pó estão sendo divulgadas pelos canais do governo. Poucas semanas atrás, ninguém na Casa Rosada admitia que existia uma crise. Quando um juiz federal deu 72 horas para o governo distribuir cinco toneladas de alimentos que estavam paradas, começaram os protestos.

Primeiro, a explicação era que se tratava de um estoque guardado para grandes desastres. A imprensa descobriu que parte da comida estava perto do prazo de vencimento e o governo foi obrigado a reconhecer o problema. O secretário responsável pela distribuição foi demitido, mas a ministra da área foi preservada.

O episódio acontece no meio de uma queda de braço entre o governo e as cozinhas comunitárias. Diferentemente do que acontece no Brasil, na Argentina os restaurantes populares são administrados por associações de bairro, sindicatos e instituições de caridade. São mais de 30 mil em todo o país, mas desde que Milei assumiu a presidência, a ajuda foi reduzida drasticamente.

O governo levantou suspeitas, sem provas, de que muitos refeitórios que recebiam verbas simplesmente não existiam. As organizações se preocupam, já que a fome e o desemprego no país seguem crescendo.

O governo dá a crise como encerrada. Para Javier Milei, nenhum alimento foi perdido, mas num país com 55% das pessoas na pobreza, é provável que o tema continue a rondar o presidente.

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