Terceira greve geral na Argentina pressiona Milei e expõe descontentamento popular
Trabalhadores suspendem serviços em protesto contra reformas econômicas e aumento da dívida externa; presidente minimiza impacto

SBT Brasil
Diversas organizações sindicais na Argentina organizaram uma paralisação nacional em resposta às recentes decisões econômicas do presidente Javier Milei. Esta é a terceira mobilização de grande porte desde o início de seu mandato, no final de 2023. As críticas se concentram na redução de benefícios previdenciários e na extinção de garantias trabalhistas.
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A paralisação ocorre em um momento estratégico: o término do movimento coincide com a previsão de aprovação de um novo empréstimo do Fundo Monetário Internacional ao país. Milhares de pessoas foram às ruas também para criticar o endividamento externo, que, segundo manifestantes, tende a agravar os problemas econômicos já enfrentados pela população.
Durante o movimento, serviços essenciais como educação, instituições financeiras e transportes ferroviário e aéreo foram interrompidos. Já o sistema de ônibus seguiu operando, sob determinação judicial decorrente de uma manifestação anterior. Ainda assim, a mobilização não contou com adesão total, com diferentes categorias mantendo atividades em funcionamento. Milei minimizou os impactos, chamando o protesto de "inócuo".