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Suspeito de atirar no influenciador Charlie Kirk foi preso, diz Trump

FBI divulgou fotos e vídeos do atirador que matou influenciador de extrema-direita; segundo presidente americano, familiar entregou jovem

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou em entrevista para a Fox News, nesta sexta-feira (12), que o suspeito de atirar e matar o influenciador conservador Charlie Kirk foi preso. Às 11h, no horário de Brasília, a informação foi confirmada pelo governador de Utah, Spencer Cox, em uma entrevista para a imprensa. O suspeito foi identificado como Tyler Robinson, de 22 anos.

"Nós o pegamos. Na noite de 11 de setembro, um familiar de Tyler Robinson entrou em contato com um amigo da família, que contatou o Gabinete do Xerife do Condado de Washington. Robinson havia confessado ou insinuado que havia cometido o crime", disse o governador.

De acordo com o presidente americano, um familiar entregou o jovem após reconhecê-lo nas imagens divulgadas pelo FBI pelo nesta quinta-feira (11). O departamento divulgou fotos de uma "pessoa de interesse" e imagens de câmeras de segurança que mostraram o atirador pulando do telhado de um prédio da universidade, logo após o disparo, e fugindo (veja vídeo acima).

O atirador deixou uma arma e munição em uma área arborizada perto da universidade. Vestígios coletados no local do tiroteio incluíam marcas de sapato, uma marca de antebraço e uma impressão da palma da mão.

FBI divulgou também fotos de uma "pessoa de interesse" | Divulgação/FBI
FBI divulgou também fotos de uma "pessoa de interesse" | Divulgação/FBI

Trump também afirmou que espera que o atirador receba pena de morte. "Espero que ele seja considerado culpado e que receba a pena de morte. O que ele fez... Charlie Kirk era a melhor pessoa e não merecia isso", declarou.

Quem era Charlie Kirk

O influenciador e ativista de extrema-direita Charlie Kirk, que morreu aos 31 anos, na quarta-feira (10), após ser baleado em um evento em uma universidade em Utah, nos Estados Unidos, defendeu o direito de americanos portarem armas, mesmo que isso custasse vidas.

O grupo de Kirk, a Turning Point USA, era dedicado a promover causas conservadoras em campi universitários e estava presente em cerca de 3.500 instituições de ensino em todos os 50 estados do país.

Além de empreendedor e ativista, Kirk era também influenciador digital com 14 milhões de seguidores em suas redes e foi considerado peça fundamental na mobilização de jovens na segunda eleição do presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

Ativista e influenciador de extrema-direita Charlie Kirk fala em evento na Utah Valley University | Trent Nelson/The Salt Lake Tribune via Reuters
Ativista e influenciador de extrema-direita Charlie Kirk fala em evento na Utah Valley University | Trent Nelson/The Salt Lake Tribune via Reuters

Kirk é considerado um rosto do movimento "Make America Great Again (MAGA)" (Torne a América Grande Novamente, em português). Ele tem até um livro publicado sobre o assunto, o "The MAGA Doctrine" ("A Doutrina MAGA").

Em 5 de abril de 2023, ele afirmou acreditar que "vale a pena o custo de mortes por armas de fogo para que possamos ter a Segunda Emenda". A Segunda Emenda à Constituição dos Estados Unidos protege o direito da população e dos policiais de garantia a legítima defesa.

"Deveríamos ter uma visão reducionista honesta e clara da violência armada, mas não deveríamos ter uma utopia. Você nunca viverá em uma sociedade com cidadãos armados e não terá uma única morte por arma de fogo. Isso não faz sentido", disse Kirk, em evento organizado pela TPUSA Faith, o braço religioso do grupo conservador de Kirk.

"Mas acho que vale a pena. Acho que vale a pena ter o custo de, infelizmente, algumas mortes por arma de fogo todos os anos para que possamos ter a Segunda Emenda para proteger nossos outros direitos dados por Deus. Esse é um acordo prudente. É racional", acrescentou.
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