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Payroll: Estados Unidos criam menos empregos do que o esperado em janeiro

Mesmo com saldo menor do que as projeções, a taxa de desemprego no país está em 4%

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Wall Street, considerada o coração histórico do atual Distrito Financeiro da cidade de Nova Iorque | Reprodução/Freepik
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O mercado de trabalho dos Estados Unidos começou 2025 com sinais mistos. O país criou 143 mil empregos em janeiro, abaixo das expectativas de economistas, que previam 170 mil novas vagas. Apesar disso, a taxa de desemprego caiu para 4%.

Este foi o primeiro relatório de emprego – conhecido como payroll – divulgado no segundo mandato de Donald Trump, que planeja mudanças significativas na economia, com cortes de empregos federais, tarifas sobre produtos importados e deportações em massa de imigrantes sem documentos. Os especialistas apontam que essas medidas podem ter impactos significativos na inflação e no crescimento econômico do país.

O termo "payroll" entrou para a lista dos mais procurados pelos brasileiros nesta sexta-feira (7), segundo o Google Trends, ferramenta do Google que monitora os principais termos de pesquisa utilizados pelos internautas.

O termo "payroll" entrou nos trends do Brasil. | Reprodução/Google Trends
O termo "payroll" entrou nos trends do Brasil. | Reprodução/Google Trends

O que significam os dados de emprego nos EUA?

Por enquanto, os trabalhadores americanos ainda desfrutam de relativa estabilidade no emprego, mas a busca por novas oportunidades tem se tornado mais difícil em comparação com os anos de forte contratação, entre 2021 e 2023. Além disso, o aumento dos salários em janeiro foi superior ao esperado, o que pode preocupar o Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, no combate à inflação.

O mercado de trabalho tem perdido fôlego. Em 2024, os EUA criaram 2 milhões de empregos, bem abaixo dos 7,2 milhões registrados em 2021, auge da recuperação pós-pandemia. O número de vagas abertas caiu de um recorde de 12,2 milhões em 2022 para 7,6 milhões em dezembro.

Apesar da desaceleração, especialistas afirmam que a economia segue sólida e não há motivos para preocupação imediata. No entanto, a política econômica de Trump pode afetar setores-chave, como varejo, saúde e infraestrutura, dependendo das decisões sobre tarifas, cortes de gastos e investimentos públicos.

* As informações são da Associated Press

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