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Padrão de consumo da humanidade supera 1,7 planetas Terras

Dia da Sobrecarga da Terra relembra que humanos estão usando "cheque especial" dos recursos naturais

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DIa relembra o quanto a humanidade já gastou do "cheque especial" ao extrapolar o uso dos recursos do planeta | Imagem gerada por IA
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Nesta quinta-feira (1), acontece o Dia da Sobrecarga da Terra, que é a data em que a demanda da humanidade por recursos naturais supera a capacidade do planeta em produzir ou renovar seus recursos ao longo de um ano. Esse dia é calculado pela organização de sustentabilidade e meio ambiente Global Footprint Network.

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Esse evento mostra como se a humanidade usasse seu cheque especial do planeta, ultrapassando o limite de exploração dos recursos da Terra.

Hoje, para atender os padrões de consumo da humanidade, além de toda a estrutura construída para sustentá-la, seriam necessários 1,7 planetas Terra.

  • Em 1936, a humanidade usou 0,6 Terras.
  • Em 1968, a humanidade usou 0,9 Terras.
  • Em 1992, a humanidade superou o consumo de um planeta inteiro chegando a 1,2 Terras.
Gráfico mostra o aumento do consumo de recursos do planeta desde 1971. Hoje, a humanidade consome uma Terra e meia | Global Footprint Network
Gráfico mostra o aumento do consumo de recursos do planeta desde 1971. Hoje, a humanidade consome uma Terra e meia | Global Footprint Network

Se a humanidade tivesse o mesmo padrão de consumo da população do Brasil, o Dia da Sobrecarga da Terra seria em 4 de agosto.

Além disso, a organização ressalta que o consumo em alguns países está desproporcional.

  • Nos Estados Unidos, o consumo é referente a 5 Terras.
  • Na França, cerca de 3 Terras e meia.
  • Em Portugal, quase 3 Terras.
  • No Brasil, cerca de 1,7 Terras.
  • Na Índia, 0,7 Terras.

Para reverter isso, a organização de meio ambiente reforça que toda a humanidade deve se comprometer a consumir os recursos que o planeta consegue renovar.

“A sobrecarga acabará. A questão é como: por design ou por desastre. Uma transição planejada nos dá mais segurança do que ceder aos caprichos de um planeta desequilibrado pela sobrecarga,” afirma Lewis Akenji, membro do conselho da Global Footprint Network.
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