Netanyahu rejeita exigências do Hamas para um novo cessar-fogo
Primeiro-ministro disse que Israel não se retirará da Faixa de Gaza, nem libertará milhares de militantes detidos
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, rejeitou duas exigências-chave feitas pelo Hamas durante as negociações indiretas de cessar-fogo, afirmando que Israel não se retirará da Faixa de Gaza, nem libertará milhares de militantes detidos.
Durante um evento nesta terça-feira (30) na Cisjordânia ocupada, Netanyahu mais uma vez prometeu que a guerra não terminaria sem a "vitória absoluta" de Israel sobre o Hamas.
Enquanto isso, as forças israelenses mataram três militantes palestinos em uma invasão a um hospital na Cisjordânia, onde a violência aumentou desde o início da guerra em Gaza.
O exército israelense afirmou que as forças entraram no hospital Ibn Sina, na cidade de Jenin, na terça-feira de madrugada, e atiraram nos três homens, que seriam membros do Hamas. O exército disse que os homens estavam usando o hospital como esconderijo e que pelo menos um deles estava planejando um ataque.
O Ministério da Saúde palestino afirmou que as forças israelenses abriram fogo dentro das alas do hospital e pediu à comunidade internacional que impedisse as operações israelenses em hospitais.
A guerra de Israel contra o Hamas em Gaza já matou mais de 26 mil palestinos, a maioria mulheres e menores, segundo o Ministério da Saúde no território controlado pelo Hamas. O ministério não faz distinção entre mortes de civis e combatentes.
O ataque em 7 de outubro no sul de Israel, que desencadeou a guerra, matou 1.200 pessoas, na maioria civis, e cerca de 250 pessoas foram feitas reféns, de acordo com as autoridades israelenses.
*com informações da Associated Press