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Mundo registra segundo outubro mais quente da história

Temperatura superficial atingiu 14ºC no mês, ficando 1,32ºC acima do registrado no século passado

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Mundo registrou vem registrando recordes de calor desde 2023 | Reprodução
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O planeta registrou o segundo outubro mais quente da história. É o que mostra um relatório do Centro Nacional de Informações Ambientais dos Estados Unidos (NCEI, na sigla em inglês), que contabilizou uma temperatura superficial de 14ºC, número 1,32ºC acima do registrado no século passado e 0,05ºC abaixo do de outubro de 2023.

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Segundo o documento, as temperaturas ficaram acima da média em grande parte do mundo, exceto na Groenlândia, África Central e Austral, partes da Ásia Central e grande parte do leste da Antártida. No geral, foi o outubro mais quente já registrado na América do Norte e o segundo mais quente na América do Sul e Oceania.

“Quase 12% da superfície do mundo teve uma temperatura recorde. As temperaturas da superfície do mar estavam acima da média na maioria das áreas. O oceano global foi o segundo mais quente já registrado em outubro”, disse o NCEI.

Temperatura de outubro de 2024 em comparação ao século passado | NCEI
Temperatura de outubro de 2024 em comparação ao século passado | NCEI

De janeiro até outubro deste ano, as temperaturas globais se mantiveram 1,28°C acima da média do século XX, consolidando o período como o mais quente registrado até o momento. Em meio aos resultados, o centro norte-americano disse que há cerca de 99% de chance de 2024 superar os registros de 2023 e se tornar o mais quente da história.

COP29

A divulgação do relatório acontece em meio à 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP29), no Azerbaijão. No evento, os países esperam acordar novas metas para conter a crise climática, que já está mostrando seus impactos com ondas de calor e chuvas sem precedentes, e rápido derretimento das geleiras.

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O grande objetivo é diminuir as emissões de gases de efeito estufa – principal influenciador do aquecimento global. Isso porque essa é a única forma do mundo conseguir limitar o aumento da temperatura em 1,5ºC até 2100 – em relação aos níveis pré-industriais (1850 e 1900) –, conforme estipulado no Acordo de Paris.

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