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Líder supremo do Irã alerta Israel: "Começa a batalha"

Aiatolá Ali Khamenei afirmou que Teerão não terá misericórdia dos sionistas

Imagem da noticia Líder supremo do Irã alerta Israel: "Começa a batalha"
Líder Supremo do Irã, Aiatolá Ali Khamenei | Divulgação/Governo Irã
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O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, sinalizou, na terça-feira (17), uma nova escalada no conflito com Israel. Alertando que a “batalha começou”, o iraniano afirmou que não terá misericórdia dos sionistas — movimento político que defende a deia de que o povo judeu tem direito a ter um Estado-nação.

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"Em nome do nobre Haidar, começa a batalha. Devemos dar uma resposta firme ao regime terrorista sionista. Não teremos misericórdia dos sionistas", escreveu Khamenei, nas redes sociais.

A declaração foi publicada horas depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aliado de Israel, exigir a rendição incondicional e imediata do Irã. Na declaração, o republicano também ameaçou Khamenei, dizendo que as forças norte-americanas sabiam a localização do líder iraniano.

“Sabemos exatamente onde o chamado 'Líder Supremo' está escondido. Ele é um alvo fácil, mas está seguro lá — não vamos eliminá-lo (matar!), pelo menos por enquanto. Mas não queremos mísseis sendo disparados contra civis ou soldados americanos. Nossa paciência está se esgotando”, disse Trump.

Anteriormente, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, havia dito que não descartava atacar diretamente Khamenei. Ele defendeu que a ação seria precisa para encerrar o conflito, uma vez que, além de “querer uma guerra eterna”, o Irã estava levando os países “à beira de um confronto nuclear”.

Entenda

O conflito entre Israel e Irã começou na noite da última quinta-feira (12), quando o exército israelense lançou mísseis contra bases militares iranianas. Tel Aviv acusa Teerã de manter um programa secreto para desenvolver armas nucleares, estando “próximo” de conquistar seu primeiro equipamento nuclear.

Os ataques israelense tiveram como alvos infraestruturas nucleares, como a de Natanz, um dos centros mais importantes de enriquecimento de urânio do país. Os bombardeios também miraram esconderijos de altos líderes iranianos, matando três militares. Nesta semana, um novo ataque provocou a morte do chefe do Estado-Maior de Guerra do Irã, general Ali Shadmani.

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Ao todo, os bombardeios já somam mais de 200 mortes no Irã e 24 em Israel. O aumento das hostilidades preocupa a comunidade internacional, que teme uma escalada nuclear. Entidades como a Organização das Nações Unidas (ONU) e o G7 já emitiram pedidos de cessar-fogo aos países. No caso da ONU, o secretário-geral, António Guterres, instou o diálogo, apelando à paz e diplomacia.

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