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Libaneses no Brasil estão apreensivos com escalada dos ataques

Integrantes da comunidade libanesa no Brasil, que é a maior do mundo, estão preocupados com segurança dos parentes

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A comunidade libanesa no Brasil é a maior do mundo, com cerca de 10 milhões de descendentes, quase o dobro da população do Líbano.

Em Baalbek, no leste do país, uma brasileira que preferiu não se identificar relatou a tensão vivida diariamente. “Teve um bombardeio muito próximo de casa, parece que você está dentro de um filme de guerra”, disse.

Já Stephanie Haidar, uma jornalista do interior paulista, esteve no Líbano há cerca de um mês para um casamento de parentes e já sentia o clima de apreensão no ar.

“As pessoas diziam: ‘agora está tudo bem, mas não sei como será daqui a 30 segundos’”, lembrou. Por enquanto, os primos dela nem cogitam vir para o Brasil.

O Itamaraty começou a reunir informações sobre os brasileiros que vivem no Líbano, caso seja necessária uma operação de retirada de cidadãos.

Rami Chehade, que veio do Líbano para o Brasil, em 1989, durante a guerra civil, faz chamadas de vídeo diárias com a irmã. Ele acompanha de perto a situação da família, que vive perto de áreas atacadas pelas forças israelenses.

“Ela me contou que eles fugiram de Baalbek, onde eu nasci. A cidade está sob ataques, com muitas casas destruídas e gente fugindo”, afirmou o engenheiro civil.

Toda essa situação no Líbano faz Rami reviver os traumas do passado. Ele lembra que pouco antes de deixar o país de origem, saía da faculdade em meio a bombardeios para buscar abrigo no subsolo de prédios. Mesmo agora, 35 anos depois, Rami ainda tem pesadelos com esses momentos de terror.

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