Itamaraty lamenta ataques violentos, cita um ano de ação em Israel e pede libertação de reféns
Governo anunciou solidariedade aos familiares, lembrou morte de brasileiros e repudiou atos de violência
O governo brasileiro, por meio do Itamaraty, lamentou o um ano de ataques terroristas do grupo Hamas contra Israel. Em comunicado oficial, divulgado nesta segunda-feira (7), o ministério prestou solidariedade aos familiares e anunciou repúdio aos atos de terrorismo cometidos durante a festa rave em outubro do ano passado e que despontaram em guerra.
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“Ao solidarizar-se com a família de todas as vítimas e com o povo israelense, o Governo brasileiro reitera seu absoluto repúdio ao recurso ao terrorismo e a todos os atos de violência”, diz trecho do comunicado, que enfatiza crítica aos atos violentos.
O comunicado ainda lembra as mortes dos brasileiros ao longo da guerra. Michel Nisembaum, que foi refém após a ação do Hamas contra a festa na Faixa de Gaza, e outros três que foram assassinados no dia da invasão: Karla Stelzer Mendes, Bruna Valeanu e Ranani Nidejelski Glazer.
A posição brasileira ainda pede pela libertação imediata de todos os reféns e pelo avanço de negociações para uma pausa no conflito, que aumentou ações em Gaza e no Líbano.
Leia a íntegra do comunicado
O governo brasileiro registra, com profundo pesar, que a data de hoje marca um ano desde os ataques terroristas do grupo Hamas em Israel. Os atentados resultaram na tomada de 251 reféns e na morte de cerca de 1.200 pessoas, em sua maioria civis, entre elas as dos cidadãos brasileiros Michel Nisembaum, tomado como refém, e Karla Stelzer Mendes, Bruna Valeanu e Ranani Nidejelski Glazer, assassinados no dia da invasão do território israelense por terroristas a partir da Faixa de Gaza.
A crise dos reféns permanece sem solução, com dezenas de israelenses ainda em poder do Hamas em Gaza.
Ao solidarizar-se com a família de todas as vítimas e com o povo israelense, o Governo brasileiro reitera seu absoluto repúdio ao recurso ao terrorismo e a todos os atos de violência.
O Brasil volta a exortar pela libertação imediata de todos os reféns e por negociações que levem ao cessar-fogo em Gaza e no Líbano.