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Guerra na Ucrânia: 2 anos do conflito

Tragédia segue sem perspectiva de acordo de paz

Guerra na Ucrânia: 2 anos do conflito
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Quando as sirenes tocaram em Kiev em 24 de fevereiro de 2022, a Europa começava a viver seu pior conflito desde a Segunda Guerra Mundial. Centenas de milhares de mortos e uma transformação na geopolítica do mundo, que ficou mais dividido e mais perigoso. Mas essa tragédia não começou há dois anos, mas há dez anos quando a Rússia invadiu e anexou a Crimeia, Península ucraniana no Mar Negro e usou mercenários para começar o projeto de invasão do leste da Ucrânia.

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A Rússia diz que os ataques foram necessários para desmilitarizar um regime que o país considera nazista e para evitar que a Ucrânia se tornasse parte da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), a aliança militar liderada pelos Estados Unidos. Os primeiros momentos da Guerra foram fulminantes. Não foram poucos os que achavam que era questão de dias para a Ucrânia ser totalmente dominada. Mas a resistência foi bem maior do que Moscou esperava.

Tropas russas foram expulsas da região central, quando se preparavam para entrar em Kiev. Os ucranianos também retomaram a segunda maior cidade, Kharkiv e, depois, Kherson. Também conseguiram impedir a queda de Odessa, um dos portos mais importantes do país.

"Além de armas, a Ucrânia precisa de apoio da comunidade internacional. Na América Latina, queria que o Brasil fosse ponte com os vizinhos", como disse o presidente Zelenskyy no ano passado aos responder o correspondente do SBT, Sérgio Utsch.

Mas a porta da América do Sul foi aberta pelo novo presidente da Argentina Javier Milei.

Zelenskyy que foi à América do Sul pela primeira vez como presidente e já estava frustrado com o resultado da contraofensiva de seu país no ano passado. Os ucranianos avançaram pouco ou quase nada e agora sofrem com a falta de homens para lutar.

Com dois anos desde que a Rússia começou os ataques para tomar todo o território ucraniano, há um consenso entre os especialistas que a Guerra está estagnada. A maior preocupação dos ucranianos nesse momento é que se não houver mais armas e mais dinheiro vindo dos aliados, eles poderão não conseguir mais segurar os russos e tampouco recuperar o que já tinha sido tomado.

Hoje, incluindo a Crimeia, os russos têm sob seu poder quase 30% do território ucraniano. Nesta semana hastearam a bandeira do país em Avdiivka, numa perda simbólica para Kiev.

Se Vladmir Putin não tomou toda a Ucrânia, também não abre mão do pedaço que já controla. Essa é a grande questão: negociar ou entrar com ainda mais força para derrotar o inimigo? As duas opções têm riscos e consequências. É um grande dilema para Zelenskyy, Putin, Biden e muitos na Europa daqui pra frente.

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