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Governo Milei proíbe uso da linguagem neutra no Ministério da Defesa e nas Forças Armadas

Proibição visa "eliminar interpretações errôneas"; expectativa é ampliar medida para todos os setores da administração pública nacional

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O governo do presidente argentino Javir Milei proibiu o uso da linguagem neutra nos órgãos do Ministério da Defesa, incluindo as Forças Armadas. A medida, segundo o líder da pasta, Luis Petri, tem como objetivo “eliminar formas incorretas de linguagem que podem gerar uma interpretação errônea do que se deseja e afetar execuções de ordens”.

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Apoiada sobretudo pela comunidade LGBTQIA+, a linguagem neutra usa outras vogais fora “o” e “a” para criar pronomes neutros e incluir pessoas não binárias, de gênero fluido ou transgênero no dialeto. Ao invés dos convencionais "ele", "ela", "dele" e "dela", por exemplo, são utilizados "ile", "dile", "elu" e "delu". A letra “x” e o “@” também são utilizados.

Com a medida, promulgada no Diário Oficial do país na última sexta-feira (23), o Ministério da Defesa será obrigado a seguir a língua espanhola, conforme as normas da Real Academia Espanhola (RAE) e manuais das próprias forças de segurança. Termos com gênero neutro, como “soldadx”, portanto, ficam proibidos de ser usados na pasta.

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A expectativa é que a regra seja ampliada. Segundo o porta-voz presidencial Manuel Adorni, o governo irá iniciar ações para banir a linguagem neutra e a perspectiva de gênero em todos os setores da administração pública nacional. A iniciativa deve ocorrer sem debates, já que “as perspectivas de gênero têm sido utilizadas como negócio político”.

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