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Exército israelense adverte moradores para ainda não voltarem ao sul do Líbano

Militares afirmaram que continuam com as tropas implantadas no local mesmo após acordo de cessar-fogo

Imagem da noticia Exército israelense adverte moradores para ainda não voltarem ao sul do Líbano
Exército de Israel em ação no Líbano | Divulgação/Forças de Defesa de Israel
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As Forças de Defesa de Israel (IDF) emitiram um comunicado, nesta quarta-feira (27), alertando os moradores do sul do Líbano – que foram evacuados devido à operação terrestre – para não retornarem ainda ao local. Segundo o grupo, mesmo com o acordo de cessar-fogo, os militares permanecem com as tropas implantadas na região.

“Os residentes estão proibidos de ir em direção às aldeias que as IDF ordenaram que fossem evacuadas ou às forças da IDF na área. Para sua segurança e a segurança de seus familiares, evite se mudar para a área. Iremos informá-lo quando for seguro voltar para casa”, disse o porta-voz árabe da IDF, Avichay Adraee.

Apesar do alerta, milhares de pessoas começaram a se dirigir para o sul do Líbano. A maioria dos moradores cruza a rodovia que liga Beirute, capital, à região, com colchões amarrados em cima dos carros. Muitos se dirigem à cidade de Tiro.

Veículo seguindo em direção ao sul do Líbano | Reprodução/redes sociais
Veículo seguindo em direção ao sul do Líbano | Reprodução/redes sociais

Acordo de cessar-fogo

O cessar-fogo entre Israel e o grupo extremista Hezbollah começou oficialmente às 23h de terça-feira (26) (no horário de Brasília). A trégua, que deve durar 60 dias, foi elaborada com base na Resolução 1701, da Organização das Nações Unidas (ONU), que põe fim às hostilidades e cria uma “zona tampão” no Líbano – sede do Hezbollah.

No texto, fica determinado que o exército libanês e os soldados de paz da ONU serão as únicas forças armadas na Linha Azul – fronteira no sul do Líbano e norte de Israel. Também é estipulado que o Líbano desarme qualquer grupo militar não oficial no sul do país, como o Hezbollah, e que, em caso de ameaça, Israel terá o direito de responder.

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A implementação do acordo será supervisionada por um comitê internacional, integrado por cinco países e liderado pelos Estados Unidos. A expectativa, de acordo com as nações, é que o texto sirva de base para uma trégua mais duradoura entre as partes.

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