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Em novo ataque massivo, Rússia dispara mais de 700 drones contra a Ucrânia

Bombardeios atingiram capital e outras 10 cidades; equipes trabalham para conter incêndios

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Ataques atingiram capital e outras 10 cidades ucranianas | Divulgação/governo da Ucrânia
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A Rússia lançou um novo ataque massivo contra a Ucrânia na madrugada desta quarta-feira (9). Segundo o presidente Volodymyr Zelensky, as forças de defesa identificaram 728 drones e 13 mísseis disparados contra o país — marcando um novo recorde de bombardeio desde o início da guerra.

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“Foi o maior número de alvos aéreos em um único dia: 741 alvos. A maioria dos alvos foi abatida. Nossos drones interceptadores foram utilizados – dezenas de alvos inimigos foram abatidos, e estamos expandindo essa tecnologia. Grupos de fogo móvel também estavam ativos – eles abateram dezenas”, disse Zelensky.

O presidente contou que o ataque principal teve como alvo Lutsk. Outras cidades como Kiev, Dnipro, Zhytomyr, Kirovohrad, Mykolaiv, Sumy, Kharkiv, Khmelnytskyi, Cherkasy e Chernihiv também estavam na mira do exército russo. Nos locais, equipes trabalham para conter os incêndios causados pelos destroços dos equipamentos.

Os ataques desta quarta-feira foram os mais recentes de uma série de grandes bombardeios aéreos russos na Ucrânia. Moscou também vem intensificando sua ofensiva terrestre, sobretudo no leste ucraniano. Na última semana, o país reivindicou o domínio total da região de Luhansk, expandindo a incorporação das terras vizinhas.

O aumento da ofensiva acontece em meio aos esforços do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por um cessar-fogo. Em resposta ao impasse de Vladimir Putin por um acordo, o líder norte-americano retomou o envio de armas à Ucrânia. Disse, ainda, que irá estudar a imposição de novas sanções contra Moscou — medida apoiada por Zelensky.

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“Esta é mais uma prova da necessidade de sanções – sanções severas contra o petróleo, que vem alimentando a máquina de guerra de Moscou com dinheiro há mais de três anos. Sanções secundárias contra aqueles que compram esse petróleo e, assim, patrocinam assassinatos. Sabemos como pressionar a Rússia para acabar com a guerra. Todos que querem paz devem agir”, defendeu o ucraniano.

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